quinta-feira, dezembro 23, 2004

A Vida

A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, já passaram 50 anos!
Agora é tarde para ser reprovado...
Se me fosse dada, um dia,
outra oportunidade, eu nem olhava
o relógio. Seguiria em frente e
iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada inútil das horas...

[Mário Quintana]

Feliz Natal a todos. Um ano novo repleto de paz, sucesso e felicidade.
Beijos,
da Tarci

(temporariamente desligada e/ou fora da área de cobertura.)

terça-feira, dezembro 21, 2004

Viável

Vou bem.
Fingindo só um pouco.
Que não sinto saudade.
Que tenho controle sobre esta situação.
Que está tudo bem.
Vou.
Esquecer de você.
Esquecer de mim.
Tentar esquecer que eu sou você.
Lá.
Viver um pouco.
Mesmo que seja medíocre viver assim.
Sem você.
Vou ali.
Por que ali é o lugar mais longe.
E eu não quero ficar longe.
Tampouco perto.
Volto logo.
E logo, você bem sabe: no meu vocabulário é o quanto antes.
Não se esqueça de mim.
Talvez, depois de tentar, eu esqueça.
E me perdoe por não tentar você.




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(Quatro linhas. Termine como quiser.)

sábado, dezembro 18, 2004

Cereja

- Festinha da empresa ontem. Ultra-Super-Mega-Hiper Legal.
- Dancei. De valsa a vanerão, de La Bamba a É o Tchan no Havaí. Totalmente sóbria.
- Não ganhei nada. Não sei de nada. Não quero nada.
- Prazer, Listel.
- Aquele menino bonito foi lá longe, pegar onda. Aquele outro vai trabalhar e prometeu presentes. Aquele outro é misterioso. E vem de lá longe.
- Tem quem tenha alergia a hortelã. Olhos vermelhos. Dor de cabeça. Um leve "barato".
- Saudade já.
- Quem mandou se apaixonar, hein?! Agora sofre, ô abestada.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Nuvens

Em seus sonhos.
Chamando-o de meu. Meu?
Desde quando és propriedade de alguém?
Desde quando alguém é de alguém?
És meu, por ganho de causa.
Afinal, tu me escolheste.
Todas podem querer mas, quem está a seu lado sou eu.
És meu. E nada nem ninguém tira você de mim.
És meu?
Deixei-me cativar. Mas não te tenho. E sei disso.
Finjo que és meu. Finjo que sou sua.
E essa será minha verdade.
Até que se prove o contrário.

Eu sou sua menina.
Ele é o meu rapaz.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Rosa

Estou melhor.
Questão de ponto de vista.
Ou estou melhor. Ou acostumei com a dor.
Tudo bem. Ao menos, tornou-se suportável.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Contra

Descobri o que dói. E dói demais da conta.
Uma contratura muscular, causada por diversos fatores.
Pescoço, costas, braço direito.
As pernas também dóem. Mas com essa dor eu já estou deveras acostumada.
Na base de analgésicos e mais analgésicos, vou levando.
Esperando as férias. Torcendo para que, daqui a uma horinha, doa menos.
Sorte incrível a minha, não?

domingo, dezembro 12, 2004

Imaginário

Me deixa dormir, por favor.
Um sono tranqüilo, tão comumente concedido aos justos e negado aos que se preocupam demais, aos que sonham demais, aos que amam demais.
Me deixa dormir, te peço.
Um sono tranqüilo, sem sonhos. Sem lembranças.
Até que eu acorde por mim mesma. Por que todo o cansaço se foi.
Por que as preocupações, os sonhos e o amor já não são demasiados. Nunca foram.
Me deixa dormir, sem lembrar do teu rosto pouco antes de pegar no sono e acordar com a sensação de que estivestes aqui, o tempo todo. Sem sentir que estás me observando atentamente, mesmo quando já não há luminosidade suficiente. Por que eu sei que me observas. Por que também te observo.
Me deixa dormir. Ou não deixe de vez.

Todo o sentimento

[Chico Buarque]

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu





sábado, dezembro 11, 2004

O Balde

Vão lá. E deêm um abraço na Daniela e no Marco por mim.

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Primário

E hoje eu estou: feliz. Feliz.
Cansada até a alma. Exausta.

Feliz. Feliz.
O resultado da Interdisciplinar da faculdade sai amanhã. E, quem sabe, eu fique triste. Triste.
Acho que não. Já estou preparada. E sei que dei mancada. Desde o princípio.

Feliz. Feliz.
E tensa demais.
Tanto que os músculos começam a denunciar-me.
Massagem. Urgente. SOCORRO!

Feliz. Feliz.
As meninas lá do trampo são muito queridas mesmo. E eu me apeguei bastante às duas. Cada mania, cada tristeza, cada irritação, cada alegria. São AS minas.

Feliz. Feliz.
Uma sensação esquisita. Dever cumprido, talvez.

Feliz. Feliz.
Acho o Natal uma data deveras comercial. Isso é ruim?

Feliz. Feliz.
Sem motivos aparentes.

Feliz. Feliz.

quarta-feira, dezembro 08, 2004

Desvarios

Vemos o que ninguém mais vê.
Ao menos, deveríamos.
Carneiros através de caixas.

terça-feira, dezembro 07, 2004

Férias

Chiquititas.
:~

domingo, dezembro 05, 2004

Tardes. Tão tarde.

Ouvindo murmúrios há tanto esquecidos.
Relendo as velhas palavras.
Tendo a certeza do previsível.
Tão certo e atual, em qualquer tempo.
Círculos.
Posso ver e viver muita coisa diferente.
Mas verei e viverei tudo novamente.

sábado, dezembro 04, 2004

Iogurte e Amarena

Sorvete!!!

Quente

Calor infernal.
Quero sorvete!
E nem precisa ser Häagen-Das-Seis-Reais-Bola, que eu não sou tão exigente assim. Mas que é bom... Ai ai.

Odeio férias.
Essa ociosidade me deixa nervosa.

terça-feira, novembro 30, 2004

Sete mil amores

Eu não sei se você lê tudo aquilo que escrevo. Não sei se confia no que te digo. Não sei se dá crédito as minhas palavras... Tão vãs e tolas. Tão desvairadas e inúteis. Tão minhas. Tão suas.
Eu só preciso dizer que te amo.
E que eu sou você. Desde o príncipio. Até o fim.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Guia

Escrever? Não sei. Não sei mesmo.

Não sou tão boa assim com as palavras.
Se fosse diria que não faz sentido. Que não é justo. Que dói demais.
E dói. Chega a doer até quando se ri. E dói ao extremo quando se chora.





Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente

domingo, novembro 28, 2004

Aquarela

Me chamam de Pequeno Príncipe.
Me prometeram um baobá.
Me disseram quem são.
Me conheceram.
Me fizeram a pessoa mais feliz desse mundo.
Me fizeram a pessoa mais infeliz desse mundo.
Me senti só.
Me senti mal.
Me senti bem.
Me senti, sem sentir nada. Chorando pitangas.
Um alguém. Que sei que não virá.

A viagem foi maravilhosa e já estou com uma saudade incrível de tudo assim como estava da minha cama. Vou ali. Matar essa saudade.

segunda-feira, novembro 22, 2004

Pelas Tabelas

Afinidades.
Será?
Será essa a palavra que nos persegue? E que nos exila?
Por que intercederei por alguém junto a ti se nem a mim mesma consigo salvar?
Silêncio.
Até as palavras teimam em denunciar-nos em nossas afinidades.
As cores. Os pensamentos. As expressões.
É triste. E, ao mesmo tempo, não é.
Saudade.
As afinidades não mais existem?
Não sei, meu bem.
Não sei.

domingo, novembro 21, 2004

Um

Um ano de Requintes de Crueldade.

Festa lá no meu apê.

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

sexta-feira, novembro 19, 2004

Dela

Lá estava ela. Ela e um belo sorriso.
Ela e milhares delas. Ela e o medo deles.
Pois sim: ela mete medo. Eu admito.
Sagacidade. Inteligência. Esperteza inútil quando nada se quer além de alguém a seu lado. Alguém que seja igual. Alguém que seja diferente. Alguém que acrescente.
Lá estava ela. E lá estava eu.
Começando tudo de novo.
Ciclos.
Não tem fim.
Círculos.
Diferentes tamanhos. Diversas cores.
Iguais.
Começando de novo.
E descobrindo.
Ela é inteligente, não? Eu também sou.
Ela é bonita? Não sei. Depende do teu padrão de beleza. A mim, encanta.
Não é a mais bela, tampouco a mais feia.
Ela é sensível. Chora por qualquer coisa. E se apaixona fácil pelo que faz.
Lá estava ela. Lá estava eu.
Em meio a tantas elas, tão mais belas, tão menos feias, porque a procuro?
Por qual motivo meus olhares não a fitam e, ao mesmo tempo, não são capazes de desviar-se nem por um segundo dos seus?
Por qual motivo sei tudo o que pensa?
Por qual motivo vejo tudo o que vê?
Ela.
Luz. Raio. Estrela. Luar.
Por qual motivo me evita? Porque tenta fugir? Fingir? Esconder-se?
Talvez não fuja. Não finja. Não se esconda.
Talvez seja fruto de minha imaginação.
Não a conheço o suficiente. Talvez, o suficiente seja pouco.
Dúvidas.

quarta-feira, novembro 17, 2004

Não seja mais um na multidão

(Sleeper)

Não se surpreenda com o que acontece. Surpresa é aquilo que não aconteceu.
Os loucos é que são sábios: sorriem até em momentos tristes.
Sim, talvez por não terem consciência clara da forma como encaramos a vida, mas justamente por isso. Se não foram “adestrados” como nós, um pouco da pureza original de fábrica ainda se manifesta.

Ah, que saudades tenho dela...

Seja complicado: simplifique. Com certeza, ninguém fez isso antes...

segunda-feira, novembro 15, 2004

De tudo

E hoje eu preciso escrever antes de dormir, como se escrevesse só a ti.
Eu posso ser o melhor, e sei disso. Só não sei se quero.
Mas quem tem que querer ou deixar de querer já não sou eu.
Há muito esta situação escapou de meu controle.

Tens tudo de mim. Tu bem sabes, não?

Do nada

Quando a gente está muito triste, gosta de admirar o pôr-do-sol...

domingo, novembro 14, 2004

Máscara

Aparece em meus sonhos.
Sem pedir licença. Sem ser educado. Sem vergonha.
E me beija. Sem pedir. Sem se preocupar em ser educado. Sem vergonha.
Depois me chama pra dançar. E me tira do sério.
Quem te disse pra ser assim? Quem te disse que eu gosto disso? Quem é você, realmente?

As noites mal dormidas que tenho passado, me fazem agradecer por uma boa noite de sono, regada a sonhos instigantes e deliciosos.

E Zé pensou em aborto e eu quase chorei. Nem aqui. Nem na China. É nosso: já tem nome, já se sabe o que vai ser, e a data de nascimento já está marcada. Não, sinhô. Sua opinião é importante, suas dicas, ainda mais. Da concepção ao parto, é nosso e ninguém tasca. Os exames realizados nos disseram que após a intervenção cirúrgica, essa criança vai bem, obrigada.

Não. Eu não estou grávida.

O término das preocupações aproxima-se e já nem sei se quero deixar de me preocupar. Ando numa correria tão grande, que só consigo me lembrar do conselho do de quinze em quinze minutos: daí, eu paro e respiro.

Só confirmando: dia 26 em Sampa. Imeiam-me pra marcar um chopps e três pastel.
Certeza FIRMEZA, mano?

terça-feira, novembro 09, 2004

Telegrama

Sem tempo pt
Volto logo pt
Saudades pt pt pt

segunda-feira, novembro 08, 2004

Trocando em Miúdos

Fogos de artifício insistem em explodir dentro de minha cabeça, em 47 cores e 1001 formatos.
Quem dera fosse ressaca. Quem dera.

domingo, novembro 07, 2004

Petit Prince

Ele voltou.
Agradecimentos especiais ao Sleeper - O melhor baterista do mundo e o mais querido amigo.
Qualquer coincidência é mera semelhança.
Já estava com uma saudade incrível desse olhar perdido, que tanto me fascina.


Parabéns, Dona Moça! Toda felicidade do mundo. Sempre.
Ei, o morango é meu. Mas eu divido, que eu nem sou tão gulosa assim.

sábado, novembro 06, 2004

Repeat

Se eu sou você...
Só não sou no seu gostar

Título

Essa vida de mercadista não é nada fácil.
E, ao mesmo tempo, é tudo o que quero pra mim.
Não ter tempo pra nada. Não ter hora pra nada. Estar ali.

É interessante perceber como me "achei". Entrei na faculdade pelo simples fato de que não consigo ficar parada, não consigo estagnar, não consigo pensar em deixar pra depois. E nesse curso, por pura falta de opção.

Marketing é ação.

E eu sou A mais nerd. A mais cdf. A mais chata. E incomodo sim.
Eu preciso de respostas. Não de notas. E as busco sim. Sendo A mais nerd. A mais cdf. A mais chata.

Tio Ralf que o diga.

Pedaço de Mim

Pedaço de Mim


[Chico Buarque]

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

terça-feira, novembro 02, 2004

Goodbye Blue Sky

Lá vou eu...
Sonhando com tudo. Vivendo com nada.
Me dá teus olhos. Somente eles.
E nosso contrato é findo.
Por que te amo e tens tudo de mim.
Dá-me só os teus olhos, e esse olhar.


The flames are all long gone
But the pain lingers on

Do meu querer

Eu quero saber o que sentir.
Saber o que dizer.
Saber como agir.

E quero não saber, ao mesmo tempo.

Eu quero não ter que esperar.
Não ter que sonhar.
Não ter que me conformar.

E quero a resignação, ao mesmo tempo.

Eu quero a incerteza.
A felicidade.
Mais do que posso. Muito mais do que devo.

E quero não querer.


- Gosto de escrever aqui.
- Estou com saudade de você.
- Estive hoje/ontem. Aula de reforço.
- Tentei. Mas não sei. Acho que as palavras são poucas. Há muito o que se fazer. E tanto a se pensar. Deixo assim. Vai passar. Sei que passa.

segunda-feira, novembro 01, 2004

¿dequejeito?

¿dequejeito?

Conclusão

Primeiro eu tenho que aprender a deixar de ser besta.
O resto eu resolvo depois.

sexta-feira, outubro 29, 2004

Dele

Ele é luz, raio, estrela e luar.
Manhã de sol.
Meu iaiá.
Meu ioiô.


eu sou você...


Perigoso, não?

quinta-feira, outubro 28, 2004

Redundante

Quão fraco você pode ser?
Tanto quanto aqueles que se esforçam e choram, ao ver que não conseguiram?
Mais do que aqueles que sequer tentam, com medo de dar errado?

Sozinha. E... só.

Ei.

Vai dar tudo certo. Tenho certeza disso.
Mesmo assim: boa sorte.

=]

quarta-feira, outubro 27, 2004

Hoje estou...

...muito estressada.
Não sei o porquê ao certo. Talvez seja um único motivo. Talvez sejam todos.
Tenho me programado para, de tempos em tempos, parar, refletir, respirar fundo e ter calma. Eu sei que é pra agora. Eu sei que temos pressa. Eu sei que o tal do tempo não pára. Mas e eu? Não tenho tempo nem pra comer direito. Nem pra dormir direito. Nem pra pensar direito. Anda tudo tão interligado e tão intimamente relacionado, que ando vendo o que "ninguém mais vê". Ando indo além dos meus limites. E, sinceramente, tenho medo de que ainda seja pouco. Cálculos, conceitos, responsabilidades. Queria o entusiasmo de ontem. Só hoje.

domingo, outubro 24, 2004

Lua de Cetim

- Vou ser lida em papel. Legal.
- Apresentação sobre a Datasul, em SI. Estou me sentindo preparada (Curso de Oratória fez efeito), mas não sei se a voz vai colaborar (Estou rouca).
- Devo ir a São Paulo, no dia 25 de novembro. Com o pessoal da faculdade. Saudade dessa cidadela. :~
- Ciber Love é do Vinny? Que eca!
- Sabe, minha bagunça é minha. Eu não gosto muito que alguém, que não eu, organize ela. Eu nunca me acho depois. Eu sei que as intenções são as melhores. Mas é que eu sou chata mesmo.
- Ah, saca só: eu adoro Pink Floyd.
- E adoro quando cantam Lenine pra mim.
- Eu tenho um amor profundo pela língua alemã. Um dia eu vou aprendê-la, na sua forma culta.
- Meu sangue ferve. Por você?... Nem sei. Acho que pela febre mesmo.

Anormal

Anormal é quando seis ao quadrado dá dezesseis.
Preciso dormir um pouco.

Natural

Natural é eu ir ali fazer os cálculos de Materiais e Patrimônio.
Depois eu volto.

sábado, outubro 23, 2004

Da morte

Eu nunca consegui compreendê-la. Tampouco acho que agora entendo, ou que um dia entenderei. Ontem, ao receber a notícia do falecimento de um ente querido, em meio a uma comemoração acerca da semana do Servidor Público, fiquei triste e perplexa. Olhei em volta. As pessoas se divertiam imensamente: seja através das gotas de álcool que ingeriam sem moderação, das conversas animadas, da junção dos dois, ou por nada, e por tudo, ao mesmo tempo. Aquelas pessoas, depois daquela festa, iriam para suas casas, embalar ou fazer vidas, se assim lhes fosse permitido...
A vida é assim mesmo. Até que a morte, inexorável certeza, resolva pôr fim a nossa diversão e nos leve ao desconhecido. A vida é o que se faz dela. A morte é a vida que se deixa.
Duas lindas vidas. Das quais muito orgulhava-se. Com razão.
A morte é a ausência: sem aviso e sem motivo.
Quando vais? Aonde? Que irás fazer por lá?
A morte é a ausência: dói. Vai doer muito. Nas lembranças boas e ruins. Até que a dor esmaeça e se transforme em um suspiro: saudade.
A morte é a ausência. Nunca estamos preparados o suficiente para lidar com ela, nunca estaremos.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Ostensivo

Venho analisando tudo de modo tão crítico que começo a pensar em desistir de me olhar no espelho.
Maldito marketing. Ou bendito. Sei lá.

terça-feira, outubro 19, 2004

Da incerteza de ser

Dói-me a cabeça, a incerteza, o coração;
Dói-me a tristeza, o entusiasmo, a pretensão;
Dói-me ter certeza de que não serei o melhor pra você;
Dói-me ter certeza de que me esforçaria para isto;

As incertezas me rondam. Me fazem criança. Um misto de coragem impulsiva e medo complexado. Nunca. Nada. E eu sei disso. Que custa sonhar? A incerteza do despertar. A tristeza do despertar. A crueldade ao abrir os olhos. Que custa sonhar? Não custa. Vou vivendo de sonho, enquanto espero por ti. Quem sabe, nos encontremos em sonhos. Fomos um. Em algum momento.

segunda-feira, outubro 18, 2004

E se...

tudo fosse diferente?
Talvez tudo seria igual.
E se... eu não tivesse medo?
Talvez seria menos preocupada.
E se... eu tivesse dito sim?
Talvez as coisas estivessem melhores. Ou menos difíceis.
E se... me fosse dado o poder de voltar atrás?
Talvez eu não mudasse nada.
E se... essa minha vontade de sair pelo mundo, em busca de meus objetivos, não existisse?
Talvez eu seria menos frustrada. Ou não.


Hoje eu não sei o que fazer. Ontem também não sabia. Não sei se saberei amanhã.
Não sei.

Igual Demais

[SoyBonilla]

Igual demais
Porque se quer
Mas como eu gosto de você
Vim me dizer
Que eu sou você
E você linda demais
Não me fantasiei
Eu só gostei
Quem sabe mais

Igual demais
Porque se quer
Você sabe se gostar
E assim me quer
Se eu sou você
Só não sou no seu gostar
Meu querer não é
Qualquer sonho que
Acaba sem fim!

sábado, outubro 16, 2004

Folhas

folhas. secas ou não.


_o/

Alguém aí?
Cale-se agora ou fale para sempre.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Das tristezas de um palhaço

Era uma vez um palhaço.
Era palhaço não por que queria.
Era palhaço não por que lhe convinha.
Era palhaço sem opção.
No rosto, uma festa de cores.
Vermelho e branco em um sorriso.
Preto e azul em uma lágrima.
O sorriso era maior que a lágrima.
Mas a expressão no rosto do palhaço era entristecedora.
Vestia uma bermuda laranja e uma camiseta vermelho escarlate Ferrari.
Usava uma gravata, frouxa ao redor do pescoço.
E cobrava um cachê barato pelo seu show com malabares, nos 3 minutos de sinal fechado, vermelho escarlate como sua camiseta Ferrari.
Era uma vez um palhaço.
O palhaço já teria usado aquela gravata em outros tempos?
Numa entrevista de emprego, quem sabe? No dia de seu casamento? Em um velório?
Herdara a gravata de alguém? Ou lhe era emprestada?
O palhaço brincava. Brincava de ser triste. Brincava de ser mágico. Brincava com a precisão. Com o experimento. Com o tempo.
O sinal vai abrir.
As pessoas, cansadas e irritadiças, já não ligam pra palhaços.
- É dinheiro o que ele quer, não é?
E abre o sinal. Lá vai o palhaço. Esperar novamente pelo vermelho escarlate de sua camiseta Ferrari.
No fim do dia, junto ao suor de seu corpo, escorre sua única lágrima.
Mancha de um dia comum.
Mais um dia de palhaçadas, na triste vida de um palhaço.


[deprimente. eu sei.]

quinta-feira, outubro 14, 2004

Dear tarci,

We will be deleting files on our server Friday October 15 - 5:00pm EST. If you have not already done so please download your archive by visiting:

http://www.mblog.com?&blogname=requintes_de_crueldade

and press submit. There is a $35 charge associated with compiling the download. We feel that this is both fair and minimal in comparison with ownership costs. This service charge will help us offset the deficit induced by mblog issues.

Early next week we will be providing export features and help for users to recreate their blogs on different systems. Please be aware that you must have downloaded your archives. Subsequent to friday we will not be responsible for deleted journals.

Thank you,
mBlog



¬¬


...

Se eu pegar no sono, por favor, me traga um suco de laranja...

quarta-feira, outubro 13, 2004

No mundo

Um dia eu vou até aí.
Um dia eu vou olhar bem dentro de teus olhos.
E te dizer o quanto fui feliz.
Ou o quanto me arrependo por ter sofrido tanto.
Por ter me agarrado a esperanças vãs.
Por não ter vivido você.
Um dia saberás o quanto és importante.
Ou inútil.
Um dia verás todo o mal que me fez.
Ou verei que não foi mal algum.
Um dia as coisa irão mudar.
Ou perceberei que já mudaram.
Um dia te amo.
Ou te amo.


"...o meu amor tem um jeito manso que é só seu..."

Antes de amar-te

[Pablo Neruda]

Antes de amar-te, amor, nada era meu:
vacilei pelas ruas e coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio,morto e mudo,
caído,abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono.

Áspero amor, violeta coroada de espinhos...
Arbusto entre tantas paixões erguidas,
Lança das dores, coroa da ira,
Por quais caminhos e como te dirigiu a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
Repentinamente, entre as folhas frias do meu caminho?
Quem te ensinou os passos que te levaram a mim?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha casa?
A verdade é que tremeu a noite apavorante,
A aurora encheu todas as taças com seu vinho
E o sol estabeleceu sua presença celeste,
Enquanto o amor cruel me cercava sem trégua,
Até que padecendo-me com espadas e espinhos,
Abriu meu coração um caminho ardente.

Espero...

Espero que seja só uma brincadeira, Seu Mblog.
Mesmo assim, de muito, mas muito, mau gosto.

quarta-feira, outubro 06, 2004

Não e Sim

Dias quentes. Noites frias.
Dias amigáveis. Noites solitárias.
Dias alegres. Noites melancólicas.
Melancolia é pior que tristeza?
Não sei, meu bem. Nunca soube.

domingo, outubro 03, 2004

Outra vez

Mais palavras ao acaso.

Nada tem feito sentido, nos últimos tempos.
O caos instarou-se em minha vida, em meus pensamentos, em meus sentidos.
O que era absolutamente certo, agora passa por reavaliações constantes.
O que era absolutamente errado, passou a ser analisado sob várias formas, que por vezes tem me mostrado que errada estava eu.
Conceitos, certezas e, graças, medos estão me dando adeus.
Já não os tenho. Já não os quero.
A bagunça dessas mudanças, em alguns momentos, me faz querer não ter mudado.
mas passa. E eu torno a lidar com tudo isso como sempre lidei. Corajosamente. eu sou o fogo da coragem. Assim foi dito. Através de meu nome.

sexta-feira, outubro 01, 2004

Complicado e Perfeitinho

Conheço um rapaz que se parece muito com o Haley Joel Osment, o moleque de O Sexto Sentido, AI e Corrente do Bem.
Deve ser horrível.
É horrível, por certo.
Parecer-se com um menino que via gente morta, que era um pinóquio moderno e que morreu tentando salvar a humanidade, parece-me um fardo deveras pesado.
Parecer-se com alguém que em tantas histórias foi digno de pena não deve ser nada fácil.
Ele preferia ser parecido com o Tom Hanks.
Feiosinho, mas pegando a Catherine Zeta-Jones.
Se dando bem sempre.

.


Fui assistir Meninas Malvadas. Ótimo para ver, rever e ver novamente, na sessão da tarde, até enjoar. <> Quanta originalidade! < / ironia >


.


Fui assistir Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Maravilhoso. Saí do cinema nostálgica. Com saudade do que não vivi, e do que ainda vou viver. E não querendo esquecer nada.

terça-feira, setembro 28, 2004

Um

Real nota na prova de Administração de Materiais e Patrimônio.
Já sabem: não colem de mim.

segunda-feira, setembro 27, 2004

Tu tens um Medo

[Cecília Meireles]

Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.

sábado, setembro 25, 2004

Homenagem

É ele.
Ele e o sorriso mais lindo desse mundo.
Ele e as incertezas. Dúvidas. Mistérios.
Será difícil?
Não sei. Sei não.
É ele sim.
Belos olhos. Belo rosto. E tudo o mais também.
E o sorriso...? É. Parece o sol. É. É o sol. O meu sol. Meu?
Descobre, meu bem. Descobre.
Eu espero, mas só um pouco, que eu sou muito impaciente.
Descobre. Eu sei que você consegue.
Descobre.

segunda-feira, setembro 20, 2004

Zero

Provável nota na prova de Administração de Materiais e Patrimônio.
Eu sabia que não devia ter saído da cama hoje.

domingo, setembro 19, 2004

Tudo

Palavras ao acaso.

Perdendo meu tempo com você.
Perdendo a calma, o medo e as estribeiras.
Perdendo a razão.
Perdendo a noção.
Ah... Que horas são?
Que importa. Ora bolas.
Perder meu tempo com o que?
Quem? Onde? Quando? Por que?
Ah... Eu sei que tudo vai mudar... Sei sim.
E muda o tempo todo. A cada fechar de olhos. A cada respiro. A cada batida.
Muda. Muda sim.
Mudou em mim.
Ah... Que dia é hoje? Onde estamos? O que aconteceu?
Mudou. Mudaram as datas, os locais, as direções tomadas.
Talvez a única coisa que, nessa bagunça toda, permaneceu inata, foi o
brilho de teus olhos. Impregnante. O vejo em outros olhos, nos últimos
tempos. Pois sim, meu bem: outros olhos brilham pra mim, ou por mim,
sei lá.
E hoje não pude conversar com aqueles olhos especiais... Eles me
fitavam e me evitavam ao mesmo tempo, num conflito interno torturante.
Cartas de amor.
Flores.
Chocolate.
Ah, Dona Vida... Andas tão irreal. Tão indiferente. Tão sem sal.
Você vai entender. Ah. Vai sim.

sábado, setembro 18, 2004

Óbvio

Estou ganhando o passado de presente.

Caipira

"Se não consegues achar a tua metade da laranja,
acha a tua metade do limão, adiciona açúcar e cachaça e seja feliz!"

segunda-feira, setembro 13, 2004

Laboratório

É maldade. Pura e simples.

Eu queria poder esquecer tanta coisa. Mas tanta coisa me lembra.
Eu queria poder desistir. Mas nem comecei ainda.
Eu queria ter raiva. Mas não consigo.
Tenho pena. E a pena, meu anjinho, pode ser pior... E me dói sentir pena.
Tenho pena de teus erros. E vergonha dos teus atos.
Eu queria te mostrar o caminho... mesmo não sabendo ao certo aonde vou...
Eu queria te dar a mão... mesmo sabendo que há muito andas por tuas próprias pernas...
Eu queria estar ao seu lado, e quero demais. Demais. Sempre.
Eu queria esquecer. E não quero.
Eu queria que você voltasse agora, pra me dizer que esse tempo todo não foi nada, que tudo vai ficar bem...
Eu queria que esse teclado funcionasse direito e um belo cachorro-quente.
Eu queria minha cama e o colo da Nancy.
Eu queria ir embora. Mas ir pra onde?

domingo, setembro 12, 2004

Sazonal

Procuro pelo que foi dermatologicamente testado e reprovado.

segunda-feira, setembro 06, 2004

Segundo Lar

Ó eu aqui!


Vamos lá! Remexam as cadeiras! Vamos dançar um twist?

Sanidade?...
Que é isso?
Onde compra?

domingo, setembro 05, 2004

Causalidade

Show da Reação em Cadeia, conhece?...
Se não: é uma bandinha como outra qualquer, que canta as dores de amores mal resolvidos e/ou nunca vividos.
Se sim: Putz! Que foda.
Pois é, fui lá. Foi bom. Gostei do show. Dos amigos. Da cotovelada no cocuruto. Tudo bem. Tá tudo certo...


Destilei meu sangue em algo forte para que eu pudesse me sentir melhor
Mas do contrário, eu me senti pior
E usei deste artifício pra ocultar a dor
Por ter perdido um quase amor...
Por ter perdido um quase amor...

Não vá pensar que eu chorei por você...
Não vá pensar que eu sofri por você...
Não vá pensar que um dia amei você...
...
[Quase Amor - Reação em Cadeia]

sábado, setembro 04, 2004

Mais Uma Canção

[Los Hermanos]

Nada vai mudar entre nós. Como eu sei? Eu só sei.
Tudo vai permanecer igual, afinal, não há nada a fazer.
Eu não nego, eu me entrego, você é meu grande amor,
e hoje eu vou te dizer "eu te amo”
Eu imploro, eu te adoro, você tem meu coração
a bater pra você mais uma canção.

Como pode alguém perder você como eu fiz?
Como eu quis não te ter?
Vivo iludido a acreditar que o amor não se pôs em você.
Mas me entrego, eu não nego, eu errei, mas sou capaz
de fazer sua vida melhor.
Tô voltando, não sei quando pra roubar teu coração,
vou chegar no final de mais uma canção.

sexta-feira, setembro 03, 2004

Dependente

O céu resolveu sorrir pra mim hoje. Eu retribuí. Belo sorriso, Seu Céu.
A vida resolveu usar de humor negro. Sorrio, engulo as lágrimas e tento seguir em frente, esperando pelo próximo gracejo...

domingo, agosto 29, 2004

MELHOR DO QUE VOCÊ PENSA

Dancei. Dancei. Até ficar com dó de mim.
De minhas pernas cansadas. Da sola da bota. Da palma da mão.
Dancei. Dancei.
Rodopiei até ficar tonta, zonza, zureta.
A pista pareceu-me pequena, comparada ao tamanho do meu entusiasmo.
Poderia dançar por territórios estrangeiros. Por diferentes continentes. Mundo afora. Através do tempo. Do espaço. Da timidez e do medo alheio.
Dancei, meu bem. Dancei.
Por que me tirastes pra dançar? Tu bem sabes que eu não desisto nunca. Tu bem sabes que minha raiva se transforma em fervor. Tu bem sabes o quanto te quero. Por que me tiraste do sério? Dos eixos? Por que levou contigo toda a minha razão? Por que não me deixou ali, dançando, mesmo que imóvel?
Dancei. Ah, dancei muito.
Ora no meu ritmo, ora no teu.
Dancei.
Ah, meu bem.
Não sabes dançar?
Vem cá, vem.
Eu te ensino.

sábado, agosto 28, 2004

PASSANDO

começo a conversar comigo mesma. com as paredes. com o criado-mudo. com aquela gravação. converso com você, amor. podes me ouvir?

- minha cabeça parece querer explodir.
- minha mente está cheia.
- vazia demais.
- somos gêmeos univitelinos.
- laurita, de novo.
- ele falando bonito.
- ah, bonito mesmo.
- me responde: quer comprar?
- é um flerte fatal.
- olhos abertos.
- espanto ou satisfação?
- ela lembrou que um é pouco.
- manter-se acordada.
- pra que?
- boa noite.
- bons sonhos.

quinta-feira, agosto 26, 2004

CONTRIBUIÇÃO

porSleeper

Cedo. Muito cedo.
Talvez tarde demais.
É. Talvez.
Não que eu tenha o que fazer,
mas é bom contar com você.
Toda ajuda é de grande valia.

Não se deixe abater.
Bata de frente com as críticas.
Estufe o peito e sorria.
Nunca afaste-se do mundo.
Tenha seu próprio mundo dentro do mundo.

Certeza? Nunca temos.
Dúvidas? Hum, agora você me pegou.
Façamos um trato então:
Seja sincero. Apenas.
Já é um ótimo começo...

quarta-feira, agosto 25, 2004

PATRIMÔNIO

Um poema sem lógica.
Sem nexo ou porquê.
As palavras já não cabem em si.

Controle.
O teu amor me protege.
Mesmo morto.
Morto está.
Minha força.
Motivação.

O meu amor é meu escudo.
Fantasmas.
O mal protegendo do mal.
O bem passando longe.

Lágrimas de raiva.
Raiva?
Lágrimas?

Perdi o medo.
A dor e a raiva.
Pode bater.
Já não dói mais.
Já não sinto.

Ah... já perdemos a noção.
Ou não.
Quem perdeu fui eu.
Perdeste nada, baby.
Ou tudo.

domingo, agosto 22, 2004

SEXO, ALGEMAS E CINTA-LIGA

Preciso escrever algo decente...
Ou indecente. Quem sabe...

PLANOS PERFEITOS

- Assisti Cazuza e Eu, Robô hoje. Atrasadinha, como sempre. Ótimos.

- Suco de Clorofila pode ser bom. Tem gostinho de hortelã.

- Lima Suíça bem gelada é o que há.

- SleepBlog: estagiar é preciso.

- Almocei com o futuro prefeito da cidadela querida. Gente boa ele. Pena que mente muito.

- Encontrei uma das minhas almas gêmeas.

- É a primeira que encontro.

- Eu não acreditava nisso.

- Até ontem.

VEJA BEM, MEU BEM

Veja bem, meu bem
Sinto te informar que arranjei alguém
pra me confortar.
Este alguém está quando você sai
E eu só posso crer, pois sem você
nestes braços tais.

Veja bem, amor.
Onde está você?
Somos no papel, mas não no viver.
Viajar sem mim, me deixar assim.
Tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins.

Enquanto isso, navegando vou sem paz.
Sem ter um porto, quase morto, sem um cais.

E eu nunca vou te esquecer amor,
Mas a solidão deixa o coração neste leva e traz.

Veja bem além destes fatos vis.
Saiba, traições são bem mais sutis.
Se eu te troquei não foi por maldade.
Amor, veja bem, arranjei alguém
chamado saudade.

domingo, agosto 15, 2004

MÚSICA DE ELEVADOR

É. Eu estou carente.
É. Eu estou chata.
É. Eu sou nerd.
É. Eu ando estressada.
É. Eu ando deveras atarefada.
É. Eu sei de tudo isso.
É. A resposta é sim.

EU QUERO SEMPRE MAIS

Eu quero sempre mais de ti
Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
[Ira!]

Quero aquele amor. O que acaba. O que traz lágrimas. O que dói.
Quero aquele amor. Infinito, feliz e indolor.
Quero aquele amor.
Quero a certeza de estar viva, e de viver, por aquele amor.
Quero a certeza de que se aquele amor acabasse amanhã, eu sairia de cabeça erguida. Forte. Inabalável.
Quero a incerteza. Será...? Quem sabe...? E se...?
Quero a dúvida. O medo. A insegurança.
Quero a felicidade que tudo isso traz (mesmo que em doses mínimas).
Quero o sonho.
Quero o despertar.
Quero demais.
Quero poder ser eu. Quero poder vestir minhas máscaras. Quero poder viver as fantasias. E que estas não sejam as de palhaça, a menos que eu queira. Quero o sim e o não. A preguiça e o entusiasmo. A compreensão e as brigas.
Quero meu coração de volta.
Quero as pernas bambas.
A respiração pesada.
Quero seus braços, abraços, seus beijos.
Quero as lembranças. Não sei esquecer mesmo.
Quero a rotina e as surpresas.
Quero aquele amor. Não qualquer um.

sábado, agosto 14, 2004

TODO CARNAVAL TEM SEU FIM

Post direcionado. Duvido que a pessoa que merece ouvir essas palavras venha a lê-lo. Duvido que a mesma pessoa saiba ligar um computador. Duvido que esta pessoa seja uma pessoa.

- Preste bastante atenção, não quero ter que repetir: eu te odeio do fundo do meu coração. Todo e qualquer sentimento amigável que eu nutria por ti morreu hoje. E nada, nada mesmo, do que fizeres vai mudar essa situação. Quiseste me fazer de palhaça? A palhaça aqui não vai mais sorrir e nem te fazer rir. Vou palhacear por outros cantos. E você?... Que você deve fazer?... Não sei. Mas que seja bem longe de mim.

LÁ E DE VOLTA OUTRA VEZ

- As mina do trampo são viciada em Charlie Brown Jr., CPM 22, Detonautas e afins.

- Viciei em Ira! E eu pensava que pior do que tava não podia ficar.

- Meu professor de Administração Mercadológica II pensava que frutos do mar davam em árvores marinhas.

- [Professor] Qual é o posicionamento deste produto no mercado?
[Colega da tarci] Na prateleira?!

- Estou lendo o "Guia Prático: Como aprender a jogar futebol a menos de 10 horas do jogo". Muito instrutivo.

- Tentando ser mais generosa, e paciente, com quem depende de mim. Tá difícil.

- O velório é o de menos. O grande problema é ter medo e/ou acreditar em fantasmas.

- Vem ficar comigo. Sem mais demora. Vem ficar comigo. De vez... =P

sexta-feira, agosto 13, 2004

O GIRASSOL

[...]
Morro de amor e vivo por aí
Nenhum santo tem pena de mim
Sou agora um frágil cristal
Um pobre diabo que não sabe esquecer
Que não sabe esquecer
[Ira!]

O trabalho vai bem. A faculdade, melhor ainda. Acho que nunca tive tanta certeza de que é a isso mesmo que quero me dedicar: administração. É realmente fascinante, deixando de lado toda a praticidade da coisa que, por si só, também fascina. A habilitação em Marketing tem sido a menina de meus olhos. Uma menina muito da faceira, diga-se de passagem. As aulas tem sido muito proveitosas. No trabalho, uma fase de adequação: muita coisa nova, outras nem tanto.
Bom, vou-me indo. Preciso "criar" um tempo pra cuidar melhor disso aqui. Ou não.
Beijos pra todos.

domingo, agosto 08, 2004

BOUNCE

Querido diário,
Ontem, descobri, por culpa dela, que a Helen Hunt é careca...
Não tenho mais razões para viver.
Adeus, mundo cruel.
_o/

sábado, agosto 07, 2004

PREVISÍVEL

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAA*a mesma tecla*AAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

DIAS DE LUTA

Muito tempo eu levei pra entender que nada sei... que nada sei

Enquanto a ele era concedido o sono dos justos, os sonhos binários e a delicadeza do despertar, sua alma corroía-se em lamentos, as lágrimas caíam, os soluços eram reprimidos e seu sorriso era mantido, arduamente.
Não era falso o seu sorriso.
Dizia, com exatidão, quanto ela o amava. E aquele amor a fazia sofrer.
Relembrando tudo, percebia quão imaturos eram.
Percebia que ainda era. Sabia disso, não negava.
Sonhos. Projetos.
Ilusões.
Doces e encantadoras.
Mesmo assim: ilusões.
Ela não queria tudo morto entre eles.
Ela acreditava ter se dedicado.
Acreditava ter se entregado, sem restrições, a aquelas ilusões.
A um "nós" inexistente.
A um futuro que não veio.
Sono dos justos. Sonhos binários. Enquanto a ele eram concedidos os sorrisos e a alegria, a ela, naquele momento, cabiam as mais amargas lágrimas.
Lágrimas de arrependimento.

RESULTADO

Tia Lu, com o palpite do número 20, acertou e ganhou a toalha das Mina.
A escolha do número baseou-se na minha idade: 20 anos incompletos. Só.

quinta-feira, agosto 05, 2004

STAND BY

Vou ali, me acostumar novamente com a rotina trabalho-faculdade-cansaço extremo, e já volto.

segunda-feira, agosto 02, 2004

MEDÍOCRE MARIA

Era uma vez, como era em tantas outras vezes, uma moça chamada Maria.
Maria Eduarda, Cristina ou de Fátima? Não. Chamava-se Maria. Somente Maria.
Maria da Silva? Não sei. Desconheço seu sobrenome.
Uma moça, um nome.
Maria, de uma certa magia, tinha sonhos.
Anas, Paulas e Isadoras também os tinham.
Maria acreditava que seus sonhos eram especiais, afinal eram seus, e só isso bastava para que fossem os mais encantadores, fantásticos e perfeitos.
Mas seus sonhos eram simples: uma casa no campo onde se pudesse ficar do tamanho da paz, saúde, sucesso, prosperidade, amor. Colocar as crianças para dormir com um beijo na testa e acordar ao lado de quem se ama (após uma boa noite de sexo, afinal, Maria não era a Virgem Maria, tampouco santa). Reunir a família no Natal. Comemorar as bodas de prata com uma segunda lua de mel. Fazer bolinhos de chuva para os netos. Brincar de viver.
Maria tinha tristezas.
Alines, Danielas, Clarices e até Tarcilas também as tinham.
Tristezas, decepções, ressentimentos.
Os beijos tão sonhados e nunca vividos. A resposta negativa na entrevista de trabalho. Os planos destruídos de maneira cruel.
Maria foi-se embora.
Ela viveu em minha vida.
Em minha vida. Não minha vida.
Maria foi-se embora.
Levou consigo seus sonhos, suas tristezas e o calor de seus braços.
Sim. Eu a amei. Desconhecendo seu sobrenome. E a cada minuto, mais.
Me alimentei do brilho de seu olhar.
Me embriaguei com o perfume de seus cabelos.
Fui a cicatriz risonha e corrosiva.
Maria foi-se embora.
E agora, José?
Cadê o final feliz que estava aqui?
Ahn... Só um minuto.
.
.
.
Era o carteiro.
Conta do telefone. Fatura do cartão de crédito. Carta de Maria.

Pare de se torturar procurando. De nada adianta fingir. Eu sei que procuras. Te conheço muito bem. Tão certo quanto existe um "era uma vez", existirá o "e foi feliz para sempre". Trago meu final feliz comigo. Deixa-o. Confia. Eu o colocarei em seu devido lugar.
Maria

sexta-feira, julho 30, 2004

PRONTIN

- Minha mãe olhou, fez aquela carinha de cachorro que caiu da mudança e disse: dá ela pra mim...?
Se alguém tiver alguma idéia de uma técnica de sorteio justa, por favor, ajude-me.
- Com inúmeros anos-luz de atraso, Cazuza está no cinema da cidade \o/
Vou lá ver, assim que eu melhorar dessa gripe pirracenta, que me derrubou de um jeito... Ah, obrigada pelos votos de melhoras.
- Um ótimo final de semana pra todos. Vou ali tomar meu chá (de marcela) e me enfiar debaixo das cobertas. Já volto.

quarta-feira, julho 28, 2004

ACÚSTICO

[...]

Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço.
Enquanto o caos segue em frente.
Com toda calma do mundo.

[Sereníssima - Legião Urbana]

segunda-feira, julho 26, 2004

INUTILIDADES A PARTE

- HA-HA-HA: nem doeu.

- Trilha Sonora de Moulin Rouge, o amor em vermelho: adooooooooooro.

- Soulseek: Tarcee (arquivos organizados neste final de semana).

- Shrek 2: altas gargalhadas (ou gargalhadas altas?).

- Tricô: eu me rendo! (apesar da minha pouca paciência, está ficando bem bonito).

- Bordado: preciso terminar a toalha das Meninas Superpoderosas.

- Pergunta: alguém está afim de ganhar uma toalha das Meninas Superpoderosas bordada por ninguém mais, ninguém menos do que eu mesma???

- Detalhe: talvez demore.

14 ANOS

Através de teus olhos, o mundo será ainda mais belo.
Através de tua boca, sábias palavras e belos sorrisos surgirão.
Em ti, repousa minha confiança.
Na lembrança do que eras.
No orgulho do que és.
Na certeza do que serás.
Te amo, Bi.
E sinto-me honrada em fazer parte de tua vida, mesmo que este fato nos tenha sido imposto pela vida.
Felicidade. É o que te desejo.
Quanto mais, melhor.
Beijos da prima.

sexta-feira, julho 23, 2004

PRECISO DIZER...

que te amo...

Nhé. Nem é isso que eu preciso dizer.
O que eu preciso dizer:
- Eu odeio café fraco.
- Eu odeio quando o ônibus atrasa.
- E desprezo quem vem de outra cidade para ficar falando mal da minha.
Não tá bom?! Vai embora.
A gente sobrevive sem você.

(Outro post de extrema relevância em sua vida, caro leitor. Ah!... Eu te amo. De paixão.)

HA-HA-HA

Eu sou um ser de luz que irá realizar uma mamografia como parte dos exames médicos admissionais.
Uma mamografia.
¬¬

quinta-feira, julho 22, 2004

MAIS DO MESMO

A sensação de total fracasso tomou conta de seus pensamentos.
As rédeas de sua vida escaparam-lhe das mãos.
Não era ela quem tomava as decisões.
Ela sequer pensava nas decisões.
Havia se perguntado sobre a importância de suas opiniões.
A única resposta que encontrou: não tinham importância.
Deixou de elaborar opiniões. Também não pensava nelas.
Deixou-se levar pela vida.
Talvez não pela vida e sim, através de suas próprias pernas, pelo caminho menos doloroso.
Se doía menos, devia ser o melhor.
E mergulhou na resignação.
Mas, e a sensação de fracasso? Por que se fazia presente naquele momento?
Não era ela quem tomava as decisões.
Não cabia a ela as conseqüências de tais decisões.
O fracasso não era seu. Não era a ela que ele devia se dirigir.
Resignação. Comodismo. Culpa.
A culpa era sua. E ela sabia disso.
Não por ter feito algo de errado. E ela sabia disso.
Abster-se do mundo não a livraria de seus erros, medos, ou qualquer outra coisa.
Abdicar de sua vida só a tornaria ainda mais sua.
Fracasso. Impotência. Desespero.
As lágrimas rolavam por seu rosto.
E a prece, seu único refúgio, fora interrompida por seu soluçar.
Doía menos, devia ser o melhor. Mas não era.
Não era.

terça-feira, julho 20, 2004

RESPOSTAS

Sabe quando você quer muito alguma coisa?
Sabe quando você consegue o que quer?
Sabe o que é não saber o que fazer?
Chorar. Rir. Já não sei.
Objetivo. Prático. Insensível, talvez.

CARTA DE APRESENTAÇÃO

sem revisões, nem retificações. é isso aí. e parece não querer ser só isso aí.


Rir. Eu quero rir de tudo isso.
Sabiam que rir faz bem? A Seleções preparou uma edição inteira pra convencer seus leitores a respeito dos benefícios do riso.
Me convenceram.
Uma piada bem contada. Situações cômicas vivenciadas pelos outros. Rir de si mesmo. E são tantos os motivos para rir de mim mesma. Os mesmos que me fariam chorar, se analisados sob outro ângulo.
Mas não. Eu não devo chorar. Rir é que faz bem.
Devo rir. Rir e agradecer. Afinal, está tudo tão bem. Poderia ser tão pior. Poderia ser tão mais cruel. Poderia ser tão mais triste. Mas não é. Devo rir, portanto.
Devo rir e sorrir. Ser simpática sem ser hipócrita. Natural. Verdadeira. Sincera.

A visão da igreja sempre me impressiona. Majestosa. Inerente a tudo. Não importa o que se pensa ou o que se deixa de pensar. Ela está lá. Sempre. E sempre de portas abertas.

Estou sendo indelicada, irresponsável e inconseqüente. Peço perdão.

Olhos azuis me espreitam. Outros também, por certo.
Perguntam-se o que faço aqui, sozinha, escrevendo numa folha amassada e consultando o relógio de cinco em cinco minutos.
Faço o mesmo que todos os que me observam.
Espero. Longa espera e incansável busca.
E também por isso, estou rindo de mim mesma.

segunda-feira, julho 19, 2004

LAURITA

(SoyBonilla)

Eu quero ver
Cê de sandália rodar
Então parar
Mas minha mente girar
Laurita você é como um tempo bom
Ficou no ar, pairou nos olhos de quem te viu

O teu passo é um doce em pleno sal
Eu só posso te olhar
O teu passo é doce frio que sorri
Eu só posso te olhar

Eu quero ver
O teu cabelo mudar
E ficar a cor e corte
Sem dor
Laurita você é como um tempo bom
Ficou no ar, pairou nos olhos de quem te viu


Tocou hoje de manhã no rádio.
Quase chorei.
De alegria.
Três vivas para os radialistas.

Querido DeQueJeito - o fórum especializado em generalidades

Como diria o Rafa: o lugar onde passo minhas tardes de sol, chuva, neve, granizo, etc etc etc.

Sobre a festa:
conheci a Tia Clau, o Tio Braghetto, o Atosh (meu apresentador favorito) e o Miltin (meu miguxinhu do coraçaum).
Só tenho uma declaração a fazer: tem alguém subindo a escada.

quinta-feira, julho 15, 2004

FORA DA ÁREA DE SERVIÇO

Estarei em São Paulo neste final de semana.
Marcando presença na DEQUEJEITO SP TOUR, no sábado a noite, e no aeroporto de Congonhas, no domingo a tarde (14h, São Paulo/Joinville).
Deixe seu recado após o sinal.
Ou nos comentários mesmo.

VEJA SÓ

Sonhei que meu professor de Direito estava triste comigo.

Tá. Eu sei que não tem nada a ver escrever isso.
Mas essa bagaça ainda é minha. =P

quarta-feira, julho 14, 2004

VOCÊ...

...é meu amorzinho...
Você...
...é meu amorzão...
Você...
...é o tijolinho, que faltava na minha construção...

FUTEBOL

O meu time ganhou.
E qual é o meu time?
Atente para as cores. Preto e Branco.
Ajudei muito.
Pode ser o Santos, o Botafogo ou o XV de Jequitinhonha...
Tá. Mais uma dica.
Ele é conhecido, mundialmente, como Todo-poderoso.
Descobriu?
Pois então, meu time ganhou.
E ontem, ao ver meu pai, flamenguista fanático/roxo/doente, assistindo mais uma derrota de seu time, percebi que ele sempre tem a mesma reação ante a um gol do adversário:
- Tava impedido!...
Dezenove campeonatos brasileiros de convivência. E só fui notar ontem.

Pai, é só o primeiro turno, o Flamengo se recupera. Ou não.

segunda-feira, julho 12, 2004

CEM

Mi amor tiene dos vidas para amarte.
Por eso te amo cuando no te amo
y por eso te amo cuando te amo.
(XLIV - Pablo Neruda)


Cem anos.
Suas palavras me fascinam.
Intensas e maravilhosas.
Encantadoras e irresistíveis.
Mágicas. Oras, eu já disse isso.
Mágicas.
Me levam pra longe.
Me trazem de volta.
Perfeita tradução do amor.

domingo, julho 11, 2004

FLIP NO JN

FLIP
Grudei os olhos na TV. Vasculhei, silenciosamente, os quatro cantos da tela.
Vi Chico Buarque disputando uma pelada debaixo de uma chuva torrencial.
Tive vontade de estar sob aquela chuva. Vai entender...

sexta-feira, julho 09, 2004

TALVEZES

Ontem um rapaz bonito sorriu pra mim.
Estranho.
Eu não fiz nada para que ele sorrisse.
Ele não me conhece, creio eu.
Eu nunca o tinha visto.
Mas ele sorriu.
Talvez ele estivesse feliz com algo e por isso sorria para estranhos.
Ou talvez quis ser simpático.
Ou talvez sorriu por quase ter me atropelado.
É. Mais provável que tenha sido a terceira hipótese.
Eu estava a pensar sobre tudo o que tenho. Sobre as nobres amizades. Sobre as belas histórias. Sobre as alegres lembranças (e tristes também).
Mas nem por isso deixei de prestar atenção no momento em que fui atravessar.
Ele quase me atropelou. E sorriu.
Talvez como a me pedir desculpa por seu descuido.
Talvez por perceber que um centímetro a mais resultaria em seu pior erro.
Talvez por que as maiores conseqüências não são as dos maiores atos.
Talvez sorriu por que tem um sorriso bonito, e por que sabe usá-lo muito bem...
Esqueci-me de xingá-lo, por seu sorriso...
Talvez tenha pensado que seu sorriso me faria esquecer por completo este pequeno incidente.
Talvez sorriu por sorrir.
Talvez eu esteja ficando louca.
Talvez.

INDIFERENTE E NÃO DIFERENTE




Minha mãe e eu ouvimos e recomendamos. Quase esqueci: a tia também.

UM PUNHADO DE COISAS

Bom, não consigo juntar as palavras e transformá-las em um texto, vai assim mesmo:

- Parada do Orgulho GLBT: não perco por nada.
- Modernidade: agora, na lavanderia da cidade, tem um computador com acesso a internet. Enquanto as roupas ficam prontas, você pode navegar.
- Brechó Fashion: lavô, tá novo.
- Menina que eu amo tanto: eu te entendo, perfeitamente.
- Menino que eu amo tanto: venha cá. Logo.
- Por mais que minha fé seja questionável: estás em minhas preces, neném.
- Marcurélinhos, Santos Antônios e Darumãs: funcionam. Eu recomendo.
- Uma carta: se tivesse sido escrita há um ano provavelmente hoje tudo seria diferente. Hoje, infelizmente, não surte efeito algum.
- Outra carta: uma flor no envelope e carinhos em forma de música.
- Um não: doeu dizê-lo, mas me senti uma pessoa melhor ao dizê-lo.
- Um sim: talvez existam coisas ainda melhores por vir.
- Um telegrama: <> darei a luz em breve. < / interna >

Só.

quinta-feira, julho 08, 2004

IGUAL DEMAIS

"a gente ria tanto
desses nossos desencontros
mas você passou do ponto
e agora eu já não sei mais...
eu quero paz"
(A Outra - Marcelo Camelo)

Está faltando algo aqui dentro.
Algo realmente importante.
Se alguém achar, perdido por aí, me avise.
Talvez eu não queira de volta. Mas preciso saber o que é.

quarta-feira, julho 07, 2004

MOMENTO BOBICE

Sinhô Dotô,
Vô pá Califórna. Vivê a vida sobre as onda. Vô sê trista de cinema. Meu destino é sê au istar(eu sei falá ingrêis), tá escrito no róscopo.
Levo a Laurinha co eu.
Cuidado ca secretária ssundente. Ela vai zigí figêtésse.
Quiçis,
Com amor (e cá caneta BIC, qui sinão eu não iscrevo),
Creusa.

terça-feira, julho 06, 2004

NESTE MOMENTO...

...rindo com ela e a ponte do Sérgio Naya, e querendo tudo o que ela quer. Colo. Quero colo.

DIVULGAÇÃO

www.robertocarlosmoreira.com.br
volte sempre

Por roberto em julho 4, 2004 07:09 PM

segunda-feira, julho 05, 2004

HOUVE UM POEMA

Houve um poema,
entre a alma e o universo.
Não há mais.
Bebeu-o a noite, com seus lábios silenciosos.
Com seus olhos estrelados de muitos sonhos.

Houve um poema:
Parecia perfeito.
Cada palavra em seu lugar,
como as pétalas nas flores
e as tintas no arco-íris.
No centro, mensagem doce
E intransmitida jamais.

Houve um poema:
e era em mim que surgia, vagaroso.
Já não me lembro, e ainda me lembro.
As névoas da madrugada envolvem sua memória.
É uma tênue cinza.
O coral do horizonte é um rastro de sua cor.
Derradeiro passo.

Houve um poema.
Há esta saudade.
Esta lágrima e este orvalho - simultâneos -
que caem dos olhos e do céu.

Cecília Meireles

Me sinto traduzida, de pé a ponta, nesses versos.

sábado, julho 03, 2004

PESQUISA

- Um livro
- Uma música
- Um filme


PS1: Não necessariamente os favoritos.
PS2: Quem não responder é feio, bobo e tem cara de salada de fruta com canela em pó.

quarta-feira, junho 30, 2004

Recibo

Na sala de espera.
As conversas paralelas e hipocondríacas de alguns; o silêncio aterrador e constrangido dos outros.
As crianças fazem de tudo para chamar a atenção.
Seus pais as repreendem:
- Seja como aquele ali... Veja como ele é quietinho...
Expressões vazias. Olhares perdidos. Morte silenciosa.
A espera. Uma longa espera.
Não mais pela hora da consulta ou pelo médico, mas pelo momento em que se possa sentir um pouco de vida, uma pequena e vã esperança.
Good guy, now it's your turn.
A enfermeira chama.
O peso está bom. A pressão está baixa. E daí?
A espera continua.
O terror aumenta de forma gradual ante a indiferença.
Medo. Medo constante.
Fogo da coragem, my dear. Quem dera eu tivesse o fogo da coragem em mim.

O tempo não pára, não pára... Ele me diz.
E repete. Repete.
Até que o som de sua voz se esvai.
Me dá tua mão. Tua boca. Teu beijo.
O tempo não pára.
E todo tempo do mundo não seria o bastante.
Até breve.

segunda-feira, junho 28, 2004

Srta. DEVANEIOS

Veja só o que minha distração faz:
perdi a prova! Vou chorar...
Ah, só uma coisa: reclamona é a mãe.
Te adoro, seu bobão.

domingo, junho 27, 2004

AMÉLIE

Me chamem de burra.
Só fui assistir O Fabuloso Destino de Amélie Poulain hoje.
Eu e minha mania de deixar tudo pra depois.
Fabuloso. Fascinante. Encantador. Romântico. Lindo.
Mais algum adjetivo?
Ah, lógico. Quase esqueço: perfeito.

sexta-feira, junho 25, 2004

CRICA

Gosto de ler.
Gosto de ouvir música.
Gosto de assistir filmes.
Raramente expresso minha opinião sobre o que leio, ouço ou assisto.
É a minha opinião, e tão somente minha.
Cada um deve formar a sua. Por isso, não vejo motivos para expô-la de forma desnecessária.
Não me preocupo com a sua opinião sobre algo que eu já tenha lido, ouvido ou assistido, por mais arrogante que isso possa parecer. Você tem a sua. Eu tenho a minha.
Quando acho que um livro/blog/música/cd/filme realmente vale a pena, eu recomendo.
Mas não me dou ao trabalho de tecer comentários a respeito daquilo que gostei ou desgostei.
Tampouco digo: "esse é melhor que aquele" ou "está melhor agora" ou ainda "de tal jeito ficaria melhor".
Prefiro, dessa forma, perceber que foi o melhor possível. Mas, é claro que às vezes o melhor possível não é o bastante.
Resumindo: eu não sei criticar.
Está aqui um simples comentário a respeito de Do amor e outros demônios, de Gabriel García Marquéz:
Seis reais em multas, pagos com resignação. O livro compensa.
Sobre as multas... Ando distraída... Divagando sobre as coisas... E esquecendo muitas delas..
...
...
...
Sobre o que eu estava falando, mesmo?

quinta-feira, junho 24, 2004

DUAS IGREJAS

A católica e a protestante.
Duas escolas.
Dois hospitais.
Dois cemitérios.
Crenças diferentes no mesmo Deus.
O mesmo Deus.
Deus não impõe tais distinções, creio eu.
Não posso dizer que sou agnóstica, atéia, ou qualquer outra denominação.
Não tenho certeza daquilo que acredito.
Não tenho certeza se acredito.
Não tenho certezas.
Mas, não crer em nada me faria mal.
Cresci com a imagem de um deus que maltrata, castiga e exige sacrifícios daqueles que o amam.
Mas, e o deus misericordioso, que perdoa pecados e é cheio de bondade?
Desconheço sua piedade.
No que crês então?
Acredito que as religiões tem por objetivo renovar as esperanças dos homens, na vida e em si mesmos.
E por este motivo, suas existências e suas lutas tornam-se louváveis.
Mas... no que acreditas mesmo?
Acredito, não em uma religião mas, naquilo que move uma pessoa a fazer o bem.
Se o que a leva a tal ação são seus preceitos morais, que a moralidade seja exaltada em meio à hipocrisia em que vivemos.
Se é a inconformidade diante do egoísmo, que a comodidade não destrua suas forças.
Se são as convicções de seus ideais, que estes não morram com as inúmeras frustrações impostas pela vida.
Se aquilo que leva uma pessoa a agir de forma generosa e honesta com as outras é a fé em um deus, bendito seja esse deus, pois ele renova minhas esperanças.
É nisso que acredito.
Fiz questão de responder a mim mesma.

BAADER-MEINHOF BLUES

A violência é tão fascinante
E nossas vidas são tão normais
E você passa dia e noite e sempre
Vê apartamentos acesos
Tudo parece ser tão real
Mas você viu esse filme também
Andando nas ruas pensei que podia ouvir
Alguém me chamando, dizendo meu nome
Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodê

Essa justiça desafinada é tão humana e tão errada
Nós assistimos televisão também, qual é a diferença?
Não estatize meus sentimentos p'rá seu governo
O meu estado é independente
Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodê

quarta-feira, junho 23, 2004

1990

Pequeno Príncipe.
Autora: Tarcila.
Idade: 5 anos (na época, claro).
Caligrafia: perfeita.
Habilidade artística: nenhuma.

segunda-feira, junho 21, 2004

COINCIDÊNCIA

Dia 21 de junho, de todos os anos, é Dia Nacional do Luto. O porquê eu desconheço.
Ontem, dia 21 de junho de 2004, morreu Leonel Brizola.
Oportunista, como sempre.

quinta-feira, junho 17, 2004

NERUDA E AS PALAVRAS

As dele são mágicas. Estou certa disso.

"Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo."

quarta-feira, junho 16, 2004

RECADINHOS

Bob, adorei a idéia, mas no momento estou sem idéias.
Um dia desses eu escrevo lá. Por quê? Oras, por que eu sou boba.
Beijocas. Muita saudade.

Gezinha, minha menina.
Você consegue entender, sim. Mais do que imagina.
Ando agradecendo todos os dias por ter te oferecido ajuda naquele dia e daí por diante passar a "enloucrescer" com você.
Beijos. E dance... Dance muito. Te adoro.

RECOMEÇO

Lembram-se daquele livro? Aquele que vivo a escrever e reescrever?
Bom, virei uma página.
Terminei de reescrever uma história realmente difícil. Frases esparsas. Páginas manchadas por inúmeras lágrimas.
Não haviam sobrado cores, palavras ou o que quer que seja para reescrevê-la.
Havia restado a mágoa.
Mas as lembranças boas me fizeram perceber que tal mágoa era inútil.
Inútil pois, por mais que as últimas palavras estejam carregadas de egoísmo, foi a mais bela história que já escrevi, até hoje.
Terminei. As páginas foram arrancadas e o assunto devidamente enterrado.
Alívio.
Reticências. Lá. Nas páginas arrancadas.
Mais uma página em branco. E o verde esperançoso.
Recomeço.
Nada, nem ninguém, vai me fazer desistir desse livro.
É o meu livro.

terça-feira, junho 15, 2004

DESTINO

Você já teve a consciência da morte? Não queira ter.
Pensei. Pensei. Pensei muito nisso.
Já.
Não senti medo.
Não senti dor.
Nada.
Pareceu-me daqueles sonos sem sonhos.
Uma espécie de repouso onde não havia a certeza do despertar.
Mesmo assim, naquelas horas que prolongavam-se indefinidamente, não tive medo.
Por vezes, me pergunto no que acredito.
Não crer em nada me faria mal.
Alguma coisa me fez despertar daquele descanso, sutil e forçado.
Acordei. O quarto do hospital estava vazio.
Restaram-me certezas.
E o gosto de sangue em minha boca.

segunda-feira, junho 14, 2004

Urgência

Quero ouvir tua voz.

BIZARRO

Nem minha mãe, com quem mantenho laços emocionais e sangüíneos, preocupa-se tanto com minha vida quanto um certo alguém, cuja única característica comum foi ter beijado a mesma boca que eu.
Ironias da vida.

domingo, junho 13, 2004

DOCE DE ABOBRINHA

Sem palavras. Cara de boba alegre.

=*****

Posted by tarci at 01:25 AM | Comments (5)

MAIS NOVIDADES

Agora temos um perfil da autora desse blog.
E também temos os Tri-li-lis: destinado à links para fotologs, sites legais e úteis.
Em especial, recomendo, pra quem não teve a chance de ler, O Pequeno Príncipe, que disponibiliza os capítulos do livro. É uma leitura gostosa e edificante.
Não tenho muito mais a dizer, até por que aprendi a ler com esse livro, mas acho realmente importante que tais valores, não somente culturais, sejam resgatados.
Me desculpem mas já não agüento o clássico: "amu meus amiguxuss e odeio falçidade". Errar é humano. Repassar erros é digno de pena. E indignação.

sexta-feira, junho 11, 2004

Castigo

Se minhas palavras fossem mágicas, meia palavra seria o suficiente.
Se fossem mágicas, toda a dor deixaria de existir.
Os aniversários seriam os mais alegres e, nada o faria pensar em o quanto seria melhor ou pior, se fosse diferente.
Se fossem mágicas, saberias o que, e a dimensão do que, cada uma delas quer dizer e nunca, nunca mesmo, te farias de desentendido... Seria impossível ante a magia delas.
Se fossem mágicas, com um vingardius leviossa, um abracadabra ou um ei, gosto muito de você, te traria pra perto de mim.
Falta pouco. Muito pouco.
Elas serão mágicas.
Ainda mais fascinante será o brilho em teu olhar.

quinta-feira, junho 10, 2004

Novidades

Logo novo. Agradecimentos especiais ao Moskito.
Mouse novo. Agradecimentos especiais a Bruninha.
Álbum de fotos (fotolog, flog, o raio que for) novo. Se bem que eu nunca tive um. Mas esse é novo. Me rendo ao encanto das imagens.

=)

quarta-feira, junho 09, 2004

...

Aquele dia. Acordei cedo. Fui a aula. Matemática. X e Y. Dor de cabeça. Cólica. Vontade de ter nascido homem. Em casa. A tarde. Minha mãe. Pós-operatório. A crise. O nada. A inconsciência. O vazio. O despertar. Tentei levantar. Caí. Dor. A enfermeira. "Quero minha mãe". Minha mãe. O médico. Os exames. O diagnóstico. Lembrança da tia. O desmaio. O despertar. A asfixia. A morte. O tratamento. As noites mal dormidas. O remédio que dava sono. O remédio que dava alergia. O remédio que dava segurança. Nada de mal aconteceria. E a tia? Ela também tomava remédio. Medo. Vontade de dormir e não acordar mais. Vontade de acabar com tudo. Quatro comprimidos. Não foi o suficiente. Seis. Também não. Efeitos desconcertantes. Covardia. Mais que seis? Não. Não tinha coragem. Depressão. Desapego. Desinteresse. Pílulas de felicidade. Olhos verdes. A perda daquele que ainda vive. O brilho dos olhos verdes havia desaparecido. Lágrimas. Uma nova forma de ver a vida. Menos emoção. Mais razão. Uma semana. Uma festa. Um sorriso. A distância. A perda. A dor. Três anos. Nenhuma crise. Palavras insanas. Palavras inúteis. Pensamentos desconexos. Egoísmo. Raiva. Tristeza. Um olhar que esconde mil segredos. Ou não. Mau humor. Bom humor. Brincadeiras. Risos. Bobagens. Seriedade. Não. Não vou rir. Gosto muito de você.


"Me leve às estrelas sem pensar que amanhã tudo pode mudar."
(Me leve às estrelas - Dance of days)

PAREDES

Será que sou errado
Por querer estar ao seu lado
Em jardins onde as flores
Não envenenam o ar?

segunda-feira, junho 07, 2004

Conceito

"Os que buscam, um dia hão de encontrar..."

Crueldade: qualidade do que é cruel;
Cruel: que gosta de fazer mal, tirano, severo, sanguinário, insensível.

Espero ter ajudado.
Volte sempre.

Posted by tarci at 03:52 PM | Comments (3)

MUNDO DAS IDÉIAS

Eu adoro dormir e filosofar!
E adoro pessoas inteligentes! E adoro mais pessoas inteligentes! =)

APESAR DE VOCÊ

Egoísmo é um dos defeitos, ou virtude, que eu não possuo.
Mesmo assim, deixa eu esclarecer as coisas: minha tristeza é minha, e de mais ninguém.
Não estou pedindo para que a partilhem comigo e é muita pretensão daquele que se acha capaz de fazer isso, por mais que não queira.
Quero ser egoísta, por mim mesma.

domingo, junho 06, 2004

O MEU AMOR

Eu te amo. Dito a todo instante. Banal.
Eu te amo. Hoje, sim. Amanhã, quem sabe?
É irracional.
Eu te amo. Palavras mágicas às avessas.
A visão do que poderia ter sido. A dor de ver somente o que é.
Por que não digo? Por que não escrevo um poema meloso, uma canção esdrúxula, ou um simples bilhete?
Por medo? Insegurança? Incerteza?
Talvez.
Esperei. Naquele dia, e em todos os outros, eu esperei.
Ainda espero. Que fique muito claro: ainda espero.
Devo fazer passar. Não sei se quero.
Com certo atraso e sem poemas, canções ou bilhetes: te amo.
A cada minuto, mais intensamente.
Não quero mais as dúvidas. Não quero mais o laconismo.
Não quero as interrogações. Tampouco as reticências.
Se me é destinada a saudade, que venha. Instale-se.
E divida o espaço com a tristeza, que esperta, acomodou-se antes que eu mesma tivesse consciência disso.
Se me é destinado o esquecimento, que eu esqueça tão logo possível.
Se me é destinada a esperança, que a espera me seja tão encantadora quanto aquele sorriso.
Mas, se não me engano, eu não acredito em destino.
E o que isso quer dizer?
Segredo.

sábado, junho 05, 2004

DEIXA DISSO

É hoje!!!

Hoje, Felipe Augusto Luís Nonato Guilhermo Michel Rogério Marcelo Junqueira Souza Telles de Almeida Gutiérrez Pereira Santos Oliveira da Silva Dylon, estará marcando presença no Big Bowling, a ÚNICA e melhor casa de shows da cidade.

Sem dúvida, é o MAIOR nome do pop brasileiro!!!

Pré-adolescentes, de 0 a 80 anos, já fazem fila na porta do lugar.

O início do show está previsto para 20h.

O repertório conta com as já consagradas: Ursinho Pimpão (que o jovem compôs para Nestor, o ursinho que o acompanha desde sua infância), Barato bom é da Barata (canção visivelmente contrária ao uso de drogas), Superfantástico (homenagem ao programa global exibido dominicalmente), Doce Mel (composta após uma aula de Língua Portuguesa sobre redundância), e o hit Florentina (que o astro define como sua obra-prima-irmã).

Depois de um evento de tal grandiosidade, a Breithauptolândia, e seus felizes e pacatos moradores, jamais serão os mesmos!


\o/

UPDATE: Quem foi, perdeu.

quarta-feira, junho 02, 2004

As coisas que eu não entendo

Nesta noite, fria e chuvosa, a insônia resolveu dividir a cama comigo.
E, ora pois, não contente com o calor das cobertas, resolveu apossar-se do calor de meu corpo, deixando-me sozinha com minhas lembranças.
Nesta noite, fria e chuvosa, lembro-me perfeitamente de tantas outras noites, de tantos outros sonhos, de tantas decepções.
Em noites como esta declarei, inúmeras vezes, o meu amor.
Nesta noite, fria e chuvosa, revivo cada minuto de uma outra noite que, mesmo recente, parece-me remota e surreal.
Cada gesto. Cada palavra. Cada sorriso.
Nesta noite, a lembrança daquela noite resolveu driblar todo o meu ceticismo.
Nesta noite, tenho a certeza de que a imaginação, aliada à ação e ao desejo sincero, pode fazer o universo inteiro mudar em nome daquilo que se quer.
Talvez eu esteja enganada. Doce engano.
Talvez isso seja um sonho. Cruel será o despertar.
Talvez essas sejam as últimas palavras que escrevo. Talvez ainda exista muito mais a se dizer.
Talvez seja melhor assim. Talvez não.
Nesta noite, fria e chuvosa, o vermelho parece querer sobressair-se ao cinza.
Mas tudo bem.
Nada que uma boa noite de sono e uma dose de vida não resolvam.

segunda-feira, maio 31, 2004

Do Lar

Ventura.
Lavo a louça. Lavo a roupa. Esquento o jantar.
"diz que a gente sempre foi um par..."

Onipresente

Seis é mais:
Pegue seu Winamp, Media Player ou o que quer que você use para tocar música no seu computador. Selecione a reprodução aleatória de TODAS as músicas da biblioteca.

1- Falling in Love - Aerosmith
2- Ainda é Cedo - Legião Urbana
3- Do jeito que a gente gosta - Tradição
4- Sometimes - Britney Spears
5- Cachorrada - Gabriel, o pensador
6- Primeiros Erros - Capital Inicial
(ai, que vergonha)

Antes tarde do que fura.

domingo, maio 30, 2004

POEMA Nº 20

(Pablo Neruda)

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros, ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a quis, e às vezes ela também me quis...
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
A beijei tantas vezes debaixo deste céu infinito.
Ela me quis, às vezes eu também a queria.
Como não amar aqueles grandes olhos fixos?
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como o orvalho na relva.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la?
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo.
Ao longe alguém canta. Ao longe.
Minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Como que para aproximá-la, meu olhar a procura.
Meu coração a procura, e ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquear as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é verdade, mas quanto a quis.
Minha voz procurava o vento para tocar o seu ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é verdade, mas talvez a quero.
É tão curto o amor, e é tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
E minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
e estes, os últimos versos que lhe escrevo.

sábado, maio 29, 2004

No mundo da Imaginação

Imaginem o inferno.
Imaginem o inferno na terra.
Imaginem a minha casa.
Pronto.

sexta-feira, maio 28, 2004

Filosofando

Divagações, idéias, contestações, verdades universais e um pouco de insanidade.

Link novo aí do lado.
Por acaso, eu já havia dito que sou apaixonada por filosofia? Ah, se não disse, é isso mesmo: sou apaixonada por filosofia.
O Sleeper e o Alfinete estão mandando muito bem nesse projeto.
Parabéns, e sucesso.
Precisávamos de iniciativas do gênero.

SOBRE A LITERATICE MODERNA

"Os literatículos petulantes vivem em colônias: são como os bacilos que se cultivam nos laboratórios bacteriológicos, em tubos de vidro, a uma temperatura moderada e constante, num meio nutritivo próprio para a sua conservação: vivem muitíssimo bem; o seu tubinho é para eles o mundo.
Leêm entre si as poesiazinhas e laureiam-se reciprocamente com o título de poetas; vivem, prosperam, comem, engordam, divertem-se, reproduzem-se, multiplicam-se sem lançar jamais um olhar através do vidro que os abriga.
O ambiente exterior para eles não existe: no mundo de notável, só eles: e são tão infinitamente pequenos que quando um é menos infinitamente pequeno do que os outros, consideram-no um gigante e chamam-no de mestre.

Esses leucócitos da literatura tem existido em todos os tempos: há vinte anos escreviam novelas de aventuras; depois veio a moda das novelas filosóficas; difundiu-se em seguida a infecção da literatura vanguardista, com a abolição da cultura da ortografia e da sintaxe, hoje sentimos o cheiro do refluxo intestinal - o BLOG, uma espécie de diário de frustrações eletrônico."

Recebi do Sr.SchoppingHauer, pelo Orkut.
Concordei com cada palavra, infelizmente.
SchoppingHauer autorizou-me a postar aqui desde que os créditos fossem dados ao Renato Aragão e a Unicef.

Levei a sério, tá?

quinta-feira, maio 27, 2004

Sala de Espera

Quando a gente pensa que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.

quinta-feira, maio 20, 2004

Prece do Dia

Abençoado seja o inventor do cartão de crédito. Amém.

PS.: Paulistas, paulistanos, são paulinos, sei lá eu:
Tô chegando. Cuidado. Muito cuidado.

terça-feira, maio 18, 2004

Estilo Musical: Duvidoso

quando vi teus olhos
eu então acreditei
eu pude entender tudo
que você quis me dizer
fui tão longe...
você juntou nossas vidas
transformando em uma só
e por alguns segundos
eu pude viver num mundo
bem melhor
fui tão longe...

quero perder
meu tempo com você

imaginei loucuras
a respeito de nós dois
pude viver o antes
o agora e o depois
fui tão longe...

eu acordei prá vida
quando olhei pra você
e dentro de seus olhos
foi lá que eu me encontrei
fui tão longe...


Tudo bem. Eu admito. Não é nenhuma pérola da MPB.
É para um sorriso bonito. O sorriso mais lindo e cativante que já vi.

segunda-feira, maio 17, 2004

Nada

Faculdade. Aula de psicologia. Intervalo. Eu aqui. Fazendo, bem, não fazendo. Nada. Passeando pelos blogs amigos. Olhando inutilidades. Sem a menor idéia do que escrever. Sem a menor idéia da nota de Administração Mercadológica. Sem a menor preocupação com isso. Sem amigos. Sem família. Sem dinheiro. Em quinze minutos, aula de Mercadológica. A nota. A inexistente preocupação. Em dois dias, a viagem. O show. A lã. A batata assada. O filme. Os amigos.
Por enquanto, nada.

sábado, maio 15, 2004

Vocês conseguiram...

=)

Meu Caro Amigo

Eis que surge a imagem do amigo.
Sem imaginar a importância de suas palavras e ações, me faz sorrir.
Sorrir quando as lágrimas insistem em cair.
Sorrir quando tudo está bem.
Sorrir sem motivo.
Sorrir, pois o tenho em minha vida.
E o trago em meu coração.
Queria poder agradecer-lhe da devida forma.
Queria dizer-lhe o quão honrada me sinto em ser tua amiga.
Queria que toda a tua vida fosse feita da mais pura felicidade.
Das mais sinceras certezas. Das mais belas palavras. Das mais nobres ações.

Meu caro amigo. Parabéns.
Te amo.
Não deixe ninguém saber disso, hein?! Segredo nosso.

sexta-feira, maio 14, 2004

O Mundo aos Meus Pés

Eu poderia conter minhas lágrimas, fingir que nada aconteceu e que não está doendo.
Eu poderia, alegremente, divagar sobre a beleza do mundo, da Juliana Paes ou do mais novo ciclone que se forma no litoral sul do país...
Eu poderia descrever, com precisão, todos os artigos do Novo Código Civil.
Eu poderia dizer, simplesmente, que não me adianta mais ter certeza do que quero, por que não mais existem certezas. Só existe essa dor, que me corrói a alma, leva embora o brilho de meus olhos e rouba meu sorriso.
Eu poderia dizer que estou triste.
Adiantaria alguma coisa? Mudaria algo?
O mundo e a Juliana Paes deixariam de ser belos? O ciclone deixaria de se formar? Os quilomêtros e essa maldita dor diminuiriam?
Não. Nada disso aconteceria.
Nada do que eu fizesse mudaria alguma coisa. Eu sei disso.

É, não tentem entender.
Eu sou mais incompreensível do que se possa imaginar.

quinta-feira, maio 13, 2004

Talvez o silêncio nunca me perdoe...

Depende de mim. Ah, depende de mim. E você? Você não tem que querer também...? Será que somente o que eu penso, o que eu quero ou o que sinto influem nisso tudo? Por que o que eu penso, quero e sinto influem. E muito.

Vem cá... e me diz: prá onde foram as cores?
Por que, eu só vejo o preto e o branco.
Charmosos anos 50. Preto e branco.
Brasões, fotos, cartas, livros. Preto e branco.
Lembranças. Preto e branco.
Onde estão todas as outras cores?
Eu as quero.
Mas, hoje, reinam o preto e o branco.
Eu as quero.
Quero pintar, escrever, bordar, desenhar; tudo isso... em todas as cores.
Mas, em que momento tudo passou a ser tão frio, quanto o branco, e tão mórbido, quanto o preto?
A aquarela seria muito pouco para todo o meu sentimento.
Eu quero as cores. Quero você.
E tento... tento sempre...
Mas o preto e o branco, invariavelmente, resultam em cinza.

Questão de Honra

Eu sou mais forte que você.
E agora, fique bem bonitinha aí e faça o que eu peço.

quarta-feira, maio 12, 2004

Velhice

Ouvir (e saber cantar) Linda Garota de Berlim me fez sentir pré-histórica.

segunda-feira, maio 10, 2004

Silêncio

silêncio.
pensamentos tentando estabelecer algum tipo de correlação.
quando eu tiver tempo, e paciência, eu os coloco em fila e disponibilizo aqui.
até lá, silêncio é a palavra. quer dizer, a falta de palavras é o silêncio. ou é ao contrário?

quinta-feira, maio 06, 2004

Não era mentira

Consegui entender tudo. Ou quase.
Hoje, numa tarde de folga, resolvi me familiarizar com o sistema do mblog.
Tudo por que, eu só vinha aqui para escrever e clicar em "Save".
Mas, certos detalhes vinham me irritando com freqüência.
O fato de não ter nenhum link para os blogs dos amigos, ou de pessoas que admiro incondicionalmente, foi um deles.
E admito que andei querendo complicar coisas que são extremamente fáceis por simples e pura acomodação: "Era tão mais simples antes..."
Percebi que muitas vezes vinha agindo dessa maneira em outras situações, de extrema relevância em minha vida: "Deixe estar, depois tudo se ajeita...", quando o que tornava-se necessário era uma decisão, uma opinião ou um gesto, que levasse embora toda a comodidade do restrito mundo que criei e me deixasse ali, desprevenida ante as situações e os valores das mesmas.
Se doía, deixava doer...
Era mais confortável sentir a dor começar a esvanecer-se do que remexer na ferida.
Era mais confortável ficar calada do que provocar atritos.
Era mais confortável deixar de ser o que sou em prol do bem estar alheio.
E não estou falando de algo em específico. Falo de tudo. Tudo. Minha vida.
Como hoje, numa tarde de folga, resolvi deixar essa comodidade de lado em pról desse blog (um simples blog), acho justo deixá-la em pról de minha vida, sonhos e ideais.
Desembainhar a espada e ir à luta por eles pode ser considerado um ato de bravura e coragem, absolutamente necessário e gratificante.

Mania Nacional

Que tal?




Update
Certo, eu prometo pensar nessa possibilidade.
Enquanto isso, minha morenice continuará intacta.

quarta-feira, maio 05, 2004

Opinião

maravilhoso.
merece bem mais que um link mas, por enquanto, é o que eu consigo fazer.

Dúvida Cruel

que dizer quando as palavras parecem não ser o suficiente?
bom. o silêncio, às vezes, diz tudo.

sábado, maio 01, 2004

Cavalo de Tróia

Podem me chamar de Helena.
Ou de burra, mesmo.

quinta-feira, abril 29, 2004

Duplo Efeito

O maior temor de um escritor deve ser a tradução.
É tão difícil dar às palavras a árdua tarefa de expressar a dor, a admiração, a saudade ou o amor, porque elas não conseguem dimensionar a realidade e a nobreza de tais sentimentos.
Ainda mais difícil é expressar idéias e opiniões e se fazer entender através de palavras - as quais estamos acostumados e com as quais aprendemos a designar quase tudo que nossos sentidos alcançam - que, desculpem-me por tornar-me repetitiva, deve ser extremamente amedrontador pensar que, um dia, elas serão traduzidas.
Significados completamente diferentes.
Interpretações completamente novas.
Porém, penso eu, que a incompreensão, com ou sem tradução, está diretamente ligada ao comodismo.
Ouvir o que se quer ouvir.
Ver o que se quer ver.
Proteger-se de tal forma que não se possa ir além do que se planejou, ou além do que seja somente o suficiente, não importando o que realmente foi dito, visto ou vivido...
É tão mais fácil e tão mais conveniente... Porém, inconseqüente.
Dores são prá doer.
Doer, até que se tenha força suficiente para saber lidar com elas.
Se isso não for feito, nos tornaremos escravos de ressentimentos e mágoas.
É... Sentimentos estúpidos que só nos trazem o medo e a incompreensível sensação de perigo iminente.

segunda-feira, abril 26, 2004

Biblotecando

Um achado na biblos da faculdade: PHP com XML, Guia de Consulta Rápida.
Por favor, alguém pode me dizer que isso vai dar certo, e que eu vou entender tudinho, mesmo que seja mentira? Tô precisando de incentivo, meu povo.

Beijos.

domingo, abril 25, 2004

Dear Joolee

Essa é minha menina. Juliana. Menina amada. Amada amiga.
Eu queria tirar de teu coração todas as dores que tens, te fazer esquecer as que tivesses e te proteger contra as que virão.
Eu queria que, todo dia, todas as coisas boas desse mundo resolvessem acontecer contigo e que, a cada minuto, essa alegria que está em teus olhos, fosse ainda mais resplandecente.
Eu queria te agradecer, amada, por que cada dia do teu lado é um dia especial. Dia de parar e pensar em como eu sou agraciada pela amizade de pessoas tão maravilhosas, como você.
Minha menina amada, amável por natureza... Seja feliz por onde fores, por que eu sempre estarei a seu lado.

beijos.

Ace

todo branco fosse assim...

Testando

ei, que vocês acham de eu me mudar?
tava namorando o mblog tem tempos, mas vossas opiniões são essenciais...

beijos.

sexta-feira, abril 23, 2004

POST RANDÔMICO

- Pegue o livro mais próximo de você. - Abra o livro na página 23. - Ache a quinta frase. - Poste o texto em seu blog junto com estas instruções. "- O que você quer, garotinha? - perguntou um bombeiro atônito mas extremamente carinhoso, procurando não me assustar para que acordasse." (Perdas Necessárias, de Judith Viorst) Soube pelo Marco, que são "coisas" da Paula. Genial. PS.: sim, eu sei. é um livro de auto-ajuda. ah, se eu não me ajudar, quem se habilita?

GAAAAH

em sua volta ao orkut, dona lilla resolveu me fazer alegre, hoje e sempre. te dóru, guria. sou sua fã incondicional. beijos.

segunda-feira, abril 19, 2004

Na Berlinda

Sonhos: apaixonantes, entusiásticos, cruéis. A crueldade de cada decisão tomada, ou de cada sonho, é o que chamamos de fraqueza. Fraqueza é uma lente, que torna nossa visão distorcida, especialmente, no momento em que vemos nosso próprio reflexo e que nos faz desistir do que seriam as razões de nossas pequenas, e incondicionais, felicidades. Bases instáveis. Bases impróprias. Bases inexistentes. Amores mal-amados. Amores meio-amados. Amores sem amor. Sonhos desfeitos. Sonhos adiados. Sonhos esquecidos. Ignoremos tais fraquezas... Corramos os riscos... Pois, como diz o poeta(?), mais vale chorar sobre o leite derramado, do que passar a vida inteira bebendo leite frio. Beijos

sábado, abril 17, 2004

Ei

sabe que eu te adoro? ahhh, abraços de urso são bem vindos. montes deles. beijo.

quinta-feira, abril 15, 2004

Só umas palavrinhas

parafraseando:
já estou cheio de me sentir vazio. meu corpo é quente e estou sentido frio.


PS: "Não perguntem-me o que é parafrase, pois responderei através de citação" (IGNÁCIO, 2004, p. 15)

segunda-feira, abril 12, 2004

Calminha

devido a problemas de cunho astrológico (inferno astral, ou coisa parecida), ando sem tempo, paciência ou qualquer uma dessas coisinhas que tornam uma pessoa criativa e feliz... peço a colaboração de todos. vou ali e já volto. beijos.

domingo, abril 04, 2004

Como?

O Orkut é a maior concentração de esfomeados da qual já tomei conhecimento.

sábado, abril 03, 2004

Liebe Has no País das Maravilhas

Liebe has perdeu a noção do tempo. Passou, und Alice, em nach hause. Não entendi neckis Não entendi, pois hoje é Samstag e ele havia dito que viria no Sonntag, de semana que vêm. Mas, por fim, ficou tudo bem. Liebe has trouxe montes de schokolade. Schokolades scheibe(hehe). Liebe has estava apressado. Mesmo assim, convidou-me para tomar um tee und Alice, mas ele sabe que prefiro kaffee. Sua pressa devia-se ao encontro marcado und Köningin de Copas, impaciente que só ela... Espero que no ano que vêm, ele volte... 'videzen, Liebe Has. PS: perdão por meu parco "alemoês".

quinta-feira, abril 01, 2004

Bruxinha de Pano

Outras coisas estão sendo dignas da palavra questionável. A principal é o grau de sanidade mental desta que vos escreve.

São Longuinho

Então: viram como deus é um cara legal? deus é tudo de bom. Bem, não nego que, o seu homônimo é questionável, mas o deus que eu conheço, é muito gente boa. UPDATE: não costumo mentir, mesmo em dias reservados para isso. Vão lá ler o que deus escreve... não existem as tais linhas tortas...

terça-feira, março 30, 2004

BOCHA Momento Querido Diário. E sábado foi um dia legal. Churrascada com o pessoal da faculdade no sítio de um de nossos colegas. Detalhe: tinha uma cancha de bocha. E o que é bocha? Bom, prá dizer a verdade, eu também não sabia muito bem o que era. Mas, vamos às explicações: é um jogo parecido com boliche. A grande diferença é que, ao invés de acertar os pinos, você tem que fazer com que a bola chegue o mais perto possível de uma bola um pouco menor. O time que mais fizer isso, ganha. Dois pontos por bola. Interessante. Então, joguei umas duas partidas. E perdi as duas. Detalhe: a segunda partida, eu joguei contra meu ex-professor de informática e perdi pela diferença de quatro pontos, o que é uma vitória, pois ele joga isso aí desde de que se entende por gente. Gostei prá caramba. De tudo. Fim do Momento Querido Diário. Então, agora vocês já conhecem o meu mais novo vício, além do Orkut (droga mesmo). Beijos.

sábado, março 27, 2004

RÁ. TE PEGUEI Cheguei a conclusão de que eu não tenho direito à tristeza, e a cada dia venho repetindo isto prá mim mesma. São tantas as pessoas que têm tanto amor por mim, e que têm demonstrado isso de uma forma tão sincera, que eu não posso, e nem devo, ficar triste. Estou aprendendo a ser forte e a lutar contra esse sentimento por todas essas pessoas mas, não imaginei que seria tão difícil. Corta o rabo dela, pisa em cima, bate nela...

sexta-feira, março 26, 2004

AQUELA APOSTA... Há alguns anos, fiz uma aposta com o tempo. E ele vinha ganhando sempre. Teimosa do jeito que sou, sempre pedi uma revanche... Esse ano, ele ganhou de novo. Desisti. Não quero mais ir contra ele, o que quero é aproveitá-lo. Sinta-se usado, Sr. Tempo, mas não se preocupe, te utilizarei muito bem. E estive pensando em que tipo de surpresa eu gostaria de receber hoje... Concluí que ando assistindo muita TV, e o que é pior: aqueles filmezinhos tolos que passam na Sessão da Tarde... Mas, o que seria da minha vida se eu não fosse uma tola romântica? E começo a dar mais valor para as coisas boas que a vida vêm me oferecendo. Desde o meio ponto, conquistado com esforço, na faculdade, até à gentileza de estranhos e o carinho dos amigos. Já disse que vos amo? Acho que já. Então, reafirmo o que disse e acrescento que vocês são os melhores presentes de minha vida. Obrigada por tudo. Parabéns prá mim e beijos prá vocês!

quinta-feira, março 25, 2004

BOAS NOVAS Coisas ótimas andam acontecendo. Primeiro, descobri que o KDE tem Messenger. Começo a simpatizar com esse tal de software livre. Segundo, O vencedor, Los Hermanos, há cinco dias na lista das mais executadas da FM da minha cidade. Minha campanha está obtendo êxitos admiráveis. Será que posso começar a cantar o hino da vitória? Terceiro... oras, não tem um terceiro... Claro: amanhã faz um ano que posso ser presa e não sou uma foragida... Isso é bom? Então, muita Boa e muita Nova prá comemorar... (se quiser tomar Brahma, fale com o Zequinha)

segunda-feira, março 22, 2004

A COMÉDIA DOS ERROS

queria dar adeus ao post abaixo.
só que eu não sei deletar sentimentos. só sei renomeá-los.
então tá.
de ódio.zip virou impaciência.txt

beijos

sábado, março 20, 2004

É A VIDA... aprendi uma coisa: medir minhas palavras. tudo depende da interpretação, não do contexto. e não entendo o motivo de meu ódio ao ser ignorada.

quinta-feira, março 18, 2004

MY BEST FRIEND I love Brisa!

terça-feira, março 16, 2004

NEUROSE Estou no escuro. Sem medo. E é a primeira vez que guio meus próprios passos. Sempre tive alguém me orientando sobre os caminhos a seguir e as decisões a serem tomadas. Estranho é perceber que estes caminhos e estas decisões, afirmadas e reafirmadas corretas, levaram-me às lágrimas, ao arrependimento e a uma escuridão ainda maior. Estou no escuro. E tive medo. Tive, não o tenho mais. O perdi no momento que percebi ser capaz de andar sozinha, de acertar e de me responsabilizar por meus erros. A escuridão, para meus olhos, torna-se cada vez menos opressora. E é cada vez mais intensa a sensação de que não estou só, somente livre.

segunda-feira, março 15, 2004

EXTRA! EXTRA! Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Começa aqui mais uma edição do Jornal Blogocional. E estas são as notícias: - Após imenso sucesso no Eudiriaque.blogger, a Fer ingressou na classe dominante. Agora é Eudiriaque.com.be érre. Sucesso, gateenha. - Crediário encontra-se em novo endereço. AQUI, Ó! Vão lá, eu recomendo. É satisfação garantida ou o seu dinheiro de volta. - Reformas templateais nos blogs Prá que Lado? e Whatsoever(minhas leituras indispensáveis). Apesar da manutenção, os textos continuam na mesma, ou seja, maravilhosos. E, a notícia do dia, do ano, do século: - Minha mana pôs os pézinhos no maravilhoso mundo da Blogolândia!Em Minha vida é amar... O que nos leva a crer que a grande rede nunca mais será a mesma... (carinha de irmã babona e coruja, toda orgulhosa) E é só, por enquanto. Tenham todos um bom dia, boa tarde e boa noite. UPDATE: Notícia Urgente: - O Genérico Incolor tá de volta. É bom e eu gosto.

sábado, março 13, 2004

A GRADE E O CIMENTO Liguei para o bobmacjack mas como ele estava ausente, deixei um recado na secretária eletrônica. Então, ele me ligou. Obrigada e sinta-se à vontade (só entre nós, eu nem sou tão cruel assim, hihi) E então, vasculhando textos da Lu, encontrei essa frase: Novo link aí do lado...porque "everybody loves Tarci", certo?, no dia 27/02. Obrigada menina linda, e desculpa por só ter visto hoje. Obrigada pela preocupação de todos, já estou melhorzinha. Vocês alegram meus dias. Vos amo.

quinta-feira, março 11, 2004

IGNORÂNCIA E estou triste. E não sei qual é o motivo.

quarta-feira, março 10, 2004

RITMO... É RITMO DE FESTA...
Serei direta.
Meu aniversário se aproxima.
No dia 26 de março de faztempopaca, eu nasci.
Lhes apresento minhas listas de presentes:
Presentes Necessários
- Viagem Jaraguá do Sul/Brasília (avião, ônibus, caminhão, camelo, etc e tal);
- Emprego;
- Internet banda larga;
- Máquina de fazer algodão doce.

Presentes Bem-vindos
- Flores; - Chocolates;
- Álbum Los Hermanos, de Los Hermanos;
- Álbum Bloco do Eu Sozinho, de Los Hermanos;
- Anéis(tam. 11), brincos, essas coisinhas;
- E-mail bonitinhos, me felicitando por mais uma primavera(hehehe);
- Palavras que me façam chorar de tanta alegria;

Presentão necessário e bem-vindo é uma certa pessoa do meu lado, mas acho que essa pessoa já sabe disso.

Então, acho que é só. Beijos.
QUEM SABE
Quem sabe o que é ter e perder alguém Sente a dor que senti Quem sabe o que é ver quem se quer partir E não ter pra onde ir Faz tanta falta o teu amor e te esperar... Não sei viver sem te ter Não dá mais pra ser assim

às vezes, eu me surpreendo com a precisão das palavras...

terça-feira, março 09, 2004

DEZ MINUTOS DEPOIS começo a ficar preocupada PASSOU, AGORA TÁ TUDO BEM... Olha só que "leenda": Brigada, Tarcee! (Fer)

segunda-feira, março 08, 2004

EQUÍVOCOS Domingo. Oito horas da noite. Família reunida em frente a TV, assistindo Faustão. MINHA MÃE - Que que esse cara tá fazendo aí? EU - ??? (prá falar a verdade, eu também não sabia o que ele estava fazendo. Era algo parecido com cantar, mas eu não tinha certeza) MINHA MÃE - Quem é esse cara? EU - Mãe, é o Chorão. MINHA MÃE - Mas não era prá ser o Carlinhos Brown? EU - Mãe, é o Chorão. MINHA MÃE - Mas não era prá ser o CPM22? EU - Mãe, é o Chorão, do Charlie Brown Jr. MINHA MÃE - Mais essa agora! De Carlinhos virou Charlie Brown... EU - ...

sábado, março 06, 2004

28 E ele está lá. E eu estou aqui. E a vontade de estar junto só aumenta.
NÃO PASSAS DE UM COGUMELO... Antoine de Saint-Exupéry. Como agradecer ao homem que inspirou uma das maiores paixões de minha vida? Como homenageá-lo? Como não imaginar-se, algum dia, a encontrar um garoto de cabelos dourados como o trigo e que nunca renuncia a uma pergunta que tenha feito? O Pequeno Príncipe. O primeiro livro de minha vida. A maior paixão de minha infância. Uma bela história que me levou a manter um caso de amor com a literatura. O mesmo caso que me rendeu títulos como os de: nerd, intelectual e ovelha negra da família. Títulos que ostento com orgulho (apesar de terem sido acompanhados por alguns minutos de irritação). Obrigada, Antoine. Suas palavras me ajudaram a crescer, sem que eu me tornasse uma "pessoa grande".
Só se vê bem com o coração.
O essencial é invisível aos olhos.
DESCOBERTA Encontrei alguém que gosta de Fórmula 1 tanto quanto eu.

quinta-feira, março 04, 2004

EU PRESTO ATENÇÃO NO QUE ELES DIZEM... Mas eles não dizem nada. Palavras sem sentido. Silêncios vazios e avassaladores. Um medo quase palpável. Medo. Vergonha do medo. Tristeza pelo medo. Angústia no medo. Medo que corrói ideais, sonhos e objetivos. Medo que destrói uma base construída de entusiasmo, alegria e coragem. Vontade de desistir. De entregar os pontos. De jogar tudo prô alto e, ir atrás de meus sonhos, por mais que eles representem riscos que jamais me atrevi a correr. Mas esse medo, que persegue e maltrata, impede que atitudes - que nos desviem um milímetro sequer do rumo que tomaram nossas vidinhas confortáveis - sejam concretizadas. A vontade de mudar existe e sempre existirá. Mas, o medo e essa covardia, que nos é mais humana que a própria vida, nos faz mudar cada vez menos. Ele está ali, parado a porta; e aqui também, sentado a meu lado, me observando atentamente. Ele está lá fora e, ao mesmo tempo, dentro de cada um de nós. Falemos baixo, por favor. Talvez ele não perceba o que estou planejando... Se necessário, peço que, por gentileza, o distraiam. Vou ali fazer minha vida valer a pena e já volto.

terça-feira, março 02, 2004

DESABAFO Talvez, um dia, eu esqueça. Esqueça dessa dor E dessas sensações Que me fazem sofrer demais. Talvez, um dia, eu esqueça. Esqueça das palavras mais ofensivas Que ouvi do homem Que mais amo. Talvez, um dia, eu esqueça. Esqueça do ódio que senti Do homem que me deu a vida E, naquele momento, uma visão da morte. Talvez, um dia, eu esqueça. Talvez... Mas, até lá, quero lembrar... Quero lembrar! Pode doer, Pode me fazer chorar, Mas, cada uma daquelas palavras será Um alicerce de minha fortaleza.
TRISTE CONSTATAÇÃO Mulheres (especialmente eu) e máquinas (especialmente aquelas que se utilizam deste software livre) são incompatíveis. Existem excessões, é claro...

segunda-feira, março 01, 2004

IMPACIENTE? EU??? a cadela do meu professor de Direito está sofrendo de gravidez psicológica... é... esse semestre não vai ser nada fácil.

sábado, fevereiro 28, 2004

EM CORES Começou com o verde. O verde com que começo toda nova história. Mas era um verde diferente. Era um verde mais brilhante, uma tonalidade especial, uma história ímpar e que, mesmo antes de começar, tinha um brilho fora do comum, pois sabia ser marcante. A princípio, não notei o brilho especial daquela cor, até porque estava escuro e estava começando várias histórias ao mesmo tempo, com outros tons de verde. Mas o brilho tornou-se intenso. E foi praticamente impossível fingir que já não estava percebendo; até que chegou o momento em que não quis mais negar o que via: queria era me perder no tom róseo de teus lábios, na brancura do teu sorriso e me embriagar com o brilho de teus olhos. E vi o verde brilhante se transformar. E se transformou em azul. Um azul que me deixou fascinada. O mesmo azul que nos encanta num dia de sol, com o céu limpo. Um azul terno. A ternura no azul. Mas, tão rapidamente quanto o verde se transformou, este azul deu lugar ao rosa. O rosa do carinho, do bem-querer, da amizade; enfim, o rosa que embalou nossos momentos juntos. E o rosa torna-se cada vez mais intenso, quase um vermelho. Mas me pergunto: o que estaria intensificando esse rosa? Seriam as lembranças de nós? Seriam os momentos que estamos vivendo juntos, apesar da distância que nos separa? Será essa saudade? Pensei muito e concluí que a saudade é incolor. É isso mesmo. Ela é incolor e, por ser assim, nos faz ver nitidamente, através dela, todas as outras cores e tudo o que se sente. Sinto saudade, com certeza. Mas essa saudade deve-se a tudo o que estamos vivendo, e a este sentimento, que não sei definir, mas que faz meu coração bater mais forte, toda vez que leio suas palavras ou ouço sua voz. Peço-te que, por favor, continuemos escrevendo essa história. Muitas outras cores estão por vir...