domingo, novembro 14, 2004

Máscara

Aparece em meus sonhos.
Sem pedir licença. Sem ser educado. Sem vergonha.
E me beija. Sem pedir. Sem se preocupar em ser educado. Sem vergonha.
Depois me chama pra dançar. E me tira do sério.
Quem te disse pra ser assim? Quem te disse que eu gosto disso? Quem é você, realmente?

As noites mal dormidas que tenho passado, me fazem agradecer por uma boa noite de sono, regada a sonhos instigantes e deliciosos.

E Zé pensou em aborto e eu quase chorei. Nem aqui. Nem na China. É nosso: já tem nome, já se sabe o que vai ser, e a data de nascimento já está marcada. Não, sinhô. Sua opinião é importante, suas dicas, ainda mais. Da concepção ao parto, é nosso e ninguém tasca. Os exames realizados nos disseram que após a intervenção cirúrgica, essa criança vai bem, obrigada.

Não. Eu não estou grávida.

O término das preocupações aproxima-se e já nem sei se quero deixar de me preocupar. Ando numa correria tão grande, que só consigo me lembrar do conselho do de quinze em quinze minutos: daí, eu paro e respiro.

Só confirmando: dia 26 em Sampa. Imeiam-me pra marcar um chopps e três pastel.
Certeza FIRMEZA, mano?

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