segunda-feira, maio 31, 2004

Do Lar

Ventura.
Lavo a louça. Lavo a roupa. Esquento o jantar.
"diz que a gente sempre foi um par..."

Onipresente

Seis é mais:
Pegue seu Winamp, Media Player ou o que quer que você use para tocar música no seu computador. Selecione a reprodução aleatória de TODAS as músicas da biblioteca.

1- Falling in Love - Aerosmith
2- Ainda é Cedo - Legião Urbana
3- Do jeito que a gente gosta - Tradição
4- Sometimes - Britney Spears
5- Cachorrada - Gabriel, o pensador
6- Primeiros Erros - Capital Inicial
(ai, que vergonha)

Antes tarde do que fura.

domingo, maio 30, 2004

POEMA Nº 20

(Pablo Neruda)

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros, ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a quis, e às vezes ela também me quis...
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
A beijei tantas vezes debaixo deste céu infinito.
Ela me quis, às vezes eu também a queria.
Como não amar aqueles grandes olhos fixos?
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como o orvalho na relva.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la?
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo.
Ao longe alguém canta. Ao longe.
Minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Como que para aproximá-la, meu olhar a procura.
Meu coração a procura, e ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquear as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é verdade, mas quanto a quis.
Minha voz procurava o vento para tocar o seu ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é verdade, mas talvez a quero.
É tão curto o amor, e é tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
E minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
e estes, os últimos versos que lhe escrevo.

sábado, maio 29, 2004

No mundo da Imaginação

Imaginem o inferno.
Imaginem o inferno na terra.
Imaginem a minha casa.
Pronto.

sexta-feira, maio 28, 2004

Filosofando

Divagações, idéias, contestações, verdades universais e um pouco de insanidade.

Link novo aí do lado.
Por acaso, eu já havia dito que sou apaixonada por filosofia? Ah, se não disse, é isso mesmo: sou apaixonada por filosofia.
O Sleeper e o Alfinete estão mandando muito bem nesse projeto.
Parabéns, e sucesso.
Precisávamos de iniciativas do gênero.

SOBRE A LITERATICE MODERNA

"Os literatículos petulantes vivem em colônias: são como os bacilos que se cultivam nos laboratórios bacteriológicos, em tubos de vidro, a uma temperatura moderada e constante, num meio nutritivo próprio para a sua conservação: vivem muitíssimo bem; o seu tubinho é para eles o mundo.
Leêm entre si as poesiazinhas e laureiam-se reciprocamente com o título de poetas; vivem, prosperam, comem, engordam, divertem-se, reproduzem-se, multiplicam-se sem lançar jamais um olhar através do vidro que os abriga.
O ambiente exterior para eles não existe: no mundo de notável, só eles: e são tão infinitamente pequenos que quando um é menos infinitamente pequeno do que os outros, consideram-no um gigante e chamam-no de mestre.

Esses leucócitos da literatura tem existido em todos os tempos: há vinte anos escreviam novelas de aventuras; depois veio a moda das novelas filosóficas; difundiu-se em seguida a infecção da literatura vanguardista, com a abolição da cultura da ortografia e da sintaxe, hoje sentimos o cheiro do refluxo intestinal - o BLOG, uma espécie de diário de frustrações eletrônico."

Recebi do Sr.SchoppingHauer, pelo Orkut.
Concordei com cada palavra, infelizmente.
SchoppingHauer autorizou-me a postar aqui desde que os créditos fossem dados ao Renato Aragão e a Unicef.

Levei a sério, tá?

quinta-feira, maio 27, 2004

Sala de Espera

Quando a gente pensa que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.

quinta-feira, maio 20, 2004

Prece do Dia

Abençoado seja o inventor do cartão de crédito. Amém.

PS.: Paulistas, paulistanos, são paulinos, sei lá eu:
Tô chegando. Cuidado. Muito cuidado.

terça-feira, maio 18, 2004

Estilo Musical: Duvidoso

quando vi teus olhos
eu então acreditei
eu pude entender tudo
que você quis me dizer
fui tão longe...
você juntou nossas vidas
transformando em uma só
e por alguns segundos
eu pude viver num mundo
bem melhor
fui tão longe...

quero perder
meu tempo com você

imaginei loucuras
a respeito de nós dois
pude viver o antes
o agora e o depois
fui tão longe...

eu acordei prá vida
quando olhei pra você
e dentro de seus olhos
foi lá que eu me encontrei
fui tão longe...


Tudo bem. Eu admito. Não é nenhuma pérola da MPB.
É para um sorriso bonito. O sorriso mais lindo e cativante que já vi.

segunda-feira, maio 17, 2004

Nada

Faculdade. Aula de psicologia. Intervalo. Eu aqui. Fazendo, bem, não fazendo. Nada. Passeando pelos blogs amigos. Olhando inutilidades. Sem a menor idéia do que escrever. Sem a menor idéia da nota de Administração Mercadológica. Sem a menor preocupação com isso. Sem amigos. Sem família. Sem dinheiro. Em quinze minutos, aula de Mercadológica. A nota. A inexistente preocupação. Em dois dias, a viagem. O show. A lã. A batata assada. O filme. Os amigos.
Por enquanto, nada.

sábado, maio 15, 2004

Vocês conseguiram...

=)

Meu Caro Amigo

Eis que surge a imagem do amigo.
Sem imaginar a importância de suas palavras e ações, me faz sorrir.
Sorrir quando as lágrimas insistem em cair.
Sorrir quando tudo está bem.
Sorrir sem motivo.
Sorrir, pois o tenho em minha vida.
E o trago em meu coração.
Queria poder agradecer-lhe da devida forma.
Queria dizer-lhe o quão honrada me sinto em ser tua amiga.
Queria que toda a tua vida fosse feita da mais pura felicidade.
Das mais sinceras certezas. Das mais belas palavras. Das mais nobres ações.

Meu caro amigo. Parabéns.
Te amo.
Não deixe ninguém saber disso, hein?! Segredo nosso.

sexta-feira, maio 14, 2004

O Mundo aos Meus Pés

Eu poderia conter minhas lágrimas, fingir que nada aconteceu e que não está doendo.
Eu poderia, alegremente, divagar sobre a beleza do mundo, da Juliana Paes ou do mais novo ciclone que se forma no litoral sul do país...
Eu poderia descrever, com precisão, todos os artigos do Novo Código Civil.
Eu poderia dizer, simplesmente, que não me adianta mais ter certeza do que quero, por que não mais existem certezas. Só existe essa dor, que me corrói a alma, leva embora o brilho de meus olhos e rouba meu sorriso.
Eu poderia dizer que estou triste.
Adiantaria alguma coisa? Mudaria algo?
O mundo e a Juliana Paes deixariam de ser belos? O ciclone deixaria de se formar? Os quilomêtros e essa maldita dor diminuiriam?
Não. Nada disso aconteceria.
Nada do que eu fizesse mudaria alguma coisa. Eu sei disso.

É, não tentem entender.
Eu sou mais incompreensível do que se possa imaginar.

quinta-feira, maio 13, 2004

Talvez o silêncio nunca me perdoe...

Depende de mim. Ah, depende de mim. E você? Você não tem que querer também...? Será que somente o que eu penso, o que eu quero ou o que sinto influem nisso tudo? Por que o que eu penso, quero e sinto influem. E muito.

Vem cá... e me diz: prá onde foram as cores?
Por que, eu só vejo o preto e o branco.
Charmosos anos 50. Preto e branco.
Brasões, fotos, cartas, livros. Preto e branco.
Lembranças. Preto e branco.
Onde estão todas as outras cores?
Eu as quero.
Mas, hoje, reinam o preto e o branco.
Eu as quero.
Quero pintar, escrever, bordar, desenhar; tudo isso... em todas as cores.
Mas, em que momento tudo passou a ser tão frio, quanto o branco, e tão mórbido, quanto o preto?
A aquarela seria muito pouco para todo o meu sentimento.
Eu quero as cores. Quero você.
E tento... tento sempre...
Mas o preto e o branco, invariavelmente, resultam em cinza.

Questão de Honra

Eu sou mais forte que você.
E agora, fique bem bonitinha aí e faça o que eu peço.

quarta-feira, maio 12, 2004

Velhice

Ouvir (e saber cantar) Linda Garota de Berlim me fez sentir pré-histórica.

segunda-feira, maio 10, 2004

Silêncio

silêncio.
pensamentos tentando estabelecer algum tipo de correlação.
quando eu tiver tempo, e paciência, eu os coloco em fila e disponibilizo aqui.
até lá, silêncio é a palavra. quer dizer, a falta de palavras é o silêncio. ou é ao contrário?

quinta-feira, maio 06, 2004

Não era mentira

Consegui entender tudo. Ou quase.
Hoje, numa tarde de folga, resolvi me familiarizar com o sistema do mblog.
Tudo por que, eu só vinha aqui para escrever e clicar em "Save".
Mas, certos detalhes vinham me irritando com freqüência.
O fato de não ter nenhum link para os blogs dos amigos, ou de pessoas que admiro incondicionalmente, foi um deles.
E admito que andei querendo complicar coisas que são extremamente fáceis por simples e pura acomodação: "Era tão mais simples antes..."
Percebi que muitas vezes vinha agindo dessa maneira em outras situações, de extrema relevância em minha vida: "Deixe estar, depois tudo se ajeita...", quando o que tornava-se necessário era uma decisão, uma opinião ou um gesto, que levasse embora toda a comodidade do restrito mundo que criei e me deixasse ali, desprevenida ante as situações e os valores das mesmas.
Se doía, deixava doer...
Era mais confortável sentir a dor começar a esvanecer-se do que remexer na ferida.
Era mais confortável ficar calada do que provocar atritos.
Era mais confortável deixar de ser o que sou em prol do bem estar alheio.
E não estou falando de algo em específico. Falo de tudo. Tudo. Minha vida.
Como hoje, numa tarde de folga, resolvi deixar essa comodidade de lado em pról desse blog (um simples blog), acho justo deixá-la em pról de minha vida, sonhos e ideais.
Desembainhar a espada e ir à luta por eles pode ser considerado um ato de bravura e coragem, absolutamente necessário e gratificante.

Mania Nacional

Que tal?




Update
Certo, eu prometo pensar nessa possibilidade.
Enquanto isso, minha morenice continuará intacta.

quarta-feira, maio 05, 2004

Opinião

maravilhoso.
merece bem mais que um link mas, por enquanto, é o que eu consigo fazer.

Dúvida Cruel

que dizer quando as palavras parecem não ser o suficiente?
bom. o silêncio, às vezes, diz tudo.

sábado, maio 01, 2004

Cavalo de Tróia

Podem me chamar de Helena.
Ou de burra, mesmo.