terça-feira, julho 20, 2004

CARTA DE APRESENTAÇÃO

sem revisões, nem retificações. é isso aí. e parece não querer ser só isso aí.


Rir. Eu quero rir de tudo isso.
Sabiam que rir faz bem? A Seleções preparou uma edição inteira pra convencer seus leitores a respeito dos benefícios do riso.
Me convenceram.
Uma piada bem contada. Situações cômicas vivenciadas pelos outros. Rir de si mesmo. E são tantos os motivos para rir de mim mesma. Os mesmos que me fariam chorar, se analisados sob outro ângulo.
Mas não. Eu não devo chorar. Rir é que faz bem.
Devo rir. Rir e agradecer. Afinal, está tudo tão bem. Poderia ser tão pior. Poderia ser tão mais cruel. Poderia ser tão mais triste. Mas não é. Devo rir, portanto.
Devo rir e sorrir. Ser simpática sem ser hipócrita. Natural. Verdadeira. Sincera.

A visão da igreja sempre me impressiona. Majestosa. Inerente a tudo. Não importa o que se pensa ou o que se deixa de pensar. Ela está lá. Sempre. E sempre de portas abertas.

Estou sendo indelicada, irresponsável e inconseqüente. Peço perdão.

Olhos azuis me espreitam. Outros também, por certo.
Perguntam-se o que faço aqui, sozinha, escrevendo numa folha amassada e consultando o relógio de cinco em cinco minutos.
Faço o mesmo que todos os que me observam.
Espero. Longa espera e incansável busca.
E também por isso, estou rindo de mim mesma.

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