quinta-feira, maio 13, 2004

Talvez o silêncio nunca me perdoe...

Depende de mim. Ah, depende de mim. E você? Você não tem que querer também...? Será que somente o que eu penso, o que eu quero ou o que sinto influem nisso tudo? Por que o que eu penso, quero e sinto influem. E muito.

Vem cá... e me diz: prá onde foram as cores?
Por que, eu só vejo o preto e o branco.
Charmosos anos 50. Preto e branco.
Brasões, fotos, cartas, livros. Preto e branco.
Lembranças. Preto e branco.
Onde estão todas as outras cores?
Eu as quero.
Mas, hoje, reinam o preto e o branco.
Eu as quero.
Quero pintar, escrever, bordar, desenhar; tudo isso... em todas as cores.
Mas, em que momento tudo passou a ser tão frio, quanto o branco, e tão mórbido, quanto o preto?
A aquarela seria muito pouco para todo o meu sentimento.
Eu quero as cores. Quero você.
E tento... tento sempre...
Mas o preto e o branco, invariavelmente, resultam em cinza.

Nenhum comentário: