sexta-feira, outubro 29, 2004

Dele

Ele é luz, raio, estrela e luar.
Manhã de sol.
Meu iaiá.
Meu ioiô.


eu sou você...


Perigoso, não?

quinta-feira, outubro 28, 2004

Redundante

Quão fraco você pode ser?
Tanto quanto aqueles que se esforçam e choram, ao ver que não conseguiram?
Mais do que aqueles que sequer tentam, com medo de dar errado?

Sozinha. E... só.

Ei.

Vai dar tudo certo. Tenho certeza disso.
Mesmo assim: boa sorte.

=]

quarta-feira, outubro 27, 2004

Hoje estou...

...muito estressada.
Não sei o porquê ao certo. Talvez seja um único motivo. Talvez sejam todos.
Tenho me programado para, de tempos em tempos, parar, refletir, respirar fundo e ter calma. Eu sei que é pra agora. Eu sei que temos pressa. Eu sei que o tal do tempo não pára. Mas e eu? Não tenho tempo nem pra comer direito. Nem pra dormir direito. Nem pra pensar direito. Anda tudo tão interligado e tão intimamente relacionado, que ando vendo o que "ninguém mais vê". Ando indo além dos meus limites. E, sinceramente, tenho medo de que ainda seja pouco. Cálculos, conceitos, responsabilidades. Queria o entusiasmo de ontem. Só hoje.

domingo, outubro 24, 2004

Lua de Cetim

- Vou ser lida em papel. Legal.
- Apresentação sobre a Datasul, em SI. Estou me sentindo preparada (Curso de Oratória fez efeito), mas não sei se a voz vai colaborar (Estou rouca).
- Devo ir a São Paulo, no dia 25 de novembro. Com o pessoal da faculdade. Saudade dessa cidadela. :~
- Ciber Love é do Vinny? Que eca!
- Sabe, minha bagunça é minha. Eu não gosto muito que alguém, que não eu, organize ela. Eu nunca me acho depois. Eu sei que as intenções são as melhores. Mas é que eu sou chata mesmo.
- Ah, saca só: eu adoro Pink Floyd.
- E adoro quando cantam Lenine pra mim.
- Eu tenho um amor profundo pela língua alemã. Um dia eu vou aprendê-la, na sua forma culta.
- Meu sangue ferve. Por você?... Nem sei. Acho que pela febre mesmo.

Anormal

Anormal é quando seis ao quadrado dá dezesseis.
Preciso dormir um pouco.

Natural

Natural é eu ir ali fazer os cálculos de Materiais e Patrimônio.
Depois eu volto.

sábado, outubro 23, 2004

Da morte

Eu nunca consegui compreendê-la. Tampouco acho que agora entendo, ou que um dia entenderei. Ontem, ao receber a notícia do falecimento de um ente querido, em meio a uma comemoração acerca da semana do Servidor Público, fiquei triste e perplexa. Olhei em volta. As pessoas se divertiam imensamente: seja através das gotas de álcool que ingeriam sem moderação, das conversas animadas, da junção dos dois, ou por nada, e por tudo, ao mesmo tempo. Aquelas pessoas, depois daquela festa, iriam para suas casas, embalar ou fazer vidas, se assim lhes fosse permitido...
A vida é assim mesmo. Até que a morte, inexorável certeza, resolva pôr fim a nossa diversão e nos leve ao desconhecido. A vida é o que se faz dela. A morte é a vida que se deixa.
Duas lindas vidas. Das quais muito orgulhava-se. Com razão.
A morte é a ausência: sem aviso e sem motivo.
Quando vais? Aonde? Que irás fazer por lá?
A morte é a ausência: dói. Vai doer muito. Nas lembranças boas e ruins. Até que a dor esmaeça e se transforme em um suspiro: saudade.
A morte é a ausência. Nunca estamos preparados o suficiente para lidar com ela, nunca estaremos.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Ostensivo

Venho analisando tudo de modo tão crítico que começo a pensar em desistir de me olhar no espelho.
Maldito marketing. Ou bendito. Sei lá.

terça-feira, outubro 19, 2004

Da incerteza de ser

Dói-me a cabeça, a incerteza, o coração;
Dói-me a tristeza, o entusiasmo, a pretensão;
Dói-me ter certeza de que não serei o melhor pra você;
Dói-me ter certeza de que me esforçaria para isto;

As incertezas me rondam. Me fazem criança. Um misto de coragem impulsiva e medo complexado. Nunca. Nada. E eu sei disso. Que custa sonhar? A incerteza do despertar. A tristeza do despertar. A crueldade ao abrir os olhos. Que custa sonhar? Não custa. Vou vivendo de sonho, enquanto espero por ti. Quem sabe, nos encontremos em sonhos. Fomos um. Em algum momento.

segunda-feira, outubro 18, 2004

E se...

tudo fosse diferente?
Talvez tudo seria igual.
E se... eu não tivesse medo?
Talvez seria menos preocupada.
E se... eu tivesse dito sim?
Talvez as coisas estivessem melhores. Ou menos difíceis.
E se... me fosse dado o poder de voltar atrás?
Talvez eu não mudasse nada.
E se... essa minha vontade de sair pelo mundo, em busca de meus objetivos, não existisse?
Talvez eu seria menos frustrada. Ou não.


Hoje eu não sei o que fazer. Ontem também não sabia. Não sei se saberei amanhã.
Não sei.

Igual Demais

[SoyBonilla]

Igual demais
Porque se quer
Mas como eu gosto de você
Vim me dizer
Que eu sou você
E você linda demais
Não me fantasiei
Eu só gostei
Quem sabe mais

Igual demais
Porque se quer
Você sabe se gostar
E assim me quer
Se eu sou você
Só não sou no seu gostar
Meu querer não é
Qualquer sonho que
Acaba sem fim!

sábado, outubro 16, 2004

Folhas

folhas. secas ou não.


_o/

Alguém aí?
Cale-se agora ou fale para sempre.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Das tristezas de um palhaço

Era uma vez um palhaço.
Era palhaço não por que queria.
Era palhaço não por que lhe convinha.
Era palhaço sem opção.
No rosto, uma festa de cores.
Vermelho e branco em um sorriso.
Preto e azul em uma lágrima.
O sorriso era maior que a lágrima.
Mas a expressão no rosto do palhaço era entristecedora.
Vestia uma bermuda laranja e uma camiseta vermelho escarlate Ferrari.
Usava uma gravata, frouxa ao redor do pescoço.
E cobrava um cachê barato pelo seu show com malabares, nos 3 minutos de sinal fechado, vermelho escarlate como sua camiseta Ferrari.
Era uma vez um palhaço.
O palhaço já teria usado aquela gravata em outros tempos?
Numa entrevista de emprego, quem sabe? No dia de seu casamento? Em um velório?
Herdara a gravata de alguém? Ou lhe era emprestada?
O palhaço brincava. Brincava de ser triste. Brincava de ser mágico. Brincava com a precisão. Com o experimento. Com o tempo.
O sinal vai abrir.
As pessoas, cansadas e irritadiças, já não ligam pra palhaços.
- É dinheiro o que ele quer, não é?
E abre o sinal. Lá vai o palhaço. Esperar novamente pelo vermelho escarlate de sua camiseta Ferrari.
No fim do dia, junto ao suor de seu corpo, escorre sua única lágrima.
Mancha de um dia comum.
Mais um dia de palhaçadas, na triste vida de um palhaço.


[deprimente. eu sei.]

quinta-feira, outubro 14, 2004

Dear tarci,

We will be deleting files on our server Friday October 15 - 5:00pm EST. If you have not already done so please download your archive by visiting:

http://www.mblog.com?&blogname=requintes_de_crueldade

and press submit. There is a $35 charge associated with compiling the download. We feel that this is both fair and minimal in comparison with ownership costs. This service charge will help us offset the deficit induced by mblog issues.

Early next week we will be providing export features and help for users to recreate their blogs on different systems. Please be aware that you must have downloaded your archives. Subsequent to friday we will not be responsible for deleted journals.

Thank you,
mBlog



¬¬


...

Se eu pegar no sono, por favor, me traga um suco de laranja...

quarta-feira, outubro 13, 2004

No mundo

Um dia eu vou até aí.
Um dia eu vou olhar bem dentro de teus olhos.
E te dizer o quanto fui feliz.
Ou o quanto me arrependo por ter sofrido tanto.
Por ter me agarrado a esperanças vãs.
Por não ter vivido você.
Um dia saberás o quanto és importante.
Ou inútil.
Um dia verás todo o mal que me fez.
Ou verei que não foi mal algum.
Um dia as coisa irão mudar.
Ou perceberei que já mudaram.
Um dia te amo.
Ou te amo.


"...o meu amor tem um jeito manso que é só seu..."

Antes de amar-te

[Pablo Neruda]

Antes de amar-te, amor, nada era meu:
vacilei pelas ruas e coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio,morto e mudo,
caído,abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono.

Áspero amor, violeta coroada de espinhos...
Arbusto entre tantas paixões erguidas,
Lança das dores, coroa da ira,
Por quais caminhos e como te dirigiu a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
Repentinamente, entre as folhas frias do meu caminho?
Quem te ensinou os passos que te levaram a mim?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha casa?
A verdade é que tremeu a noite apavorante,
A aurora encheu todas as taças com seu vinho
E o sol estabeleceu sua presença celeste,
Enquanto o amor cruel me cercava sem trégua,
Até que padecendo-me com espadas e espinhos,
Abriu meu coração um caminho ardente.

Espero...

Espero que seja só uma brincadeira, Seu Mblog.
Mesmo assim, de muito, mas muito, mau gosto.

quarta-feira, outubro 06, 2004

Não e Sim

Dias quentes. Noites frias.
Dias amigáveis. Noites solitárias.
Dias alegres. Noites melancólicas.
Melancolia é pior que tristeza?
Não sei, meu bem. Nunca soube.

domingo, outubro 03, 2004

Outra vez

Mais palavras ao acaso.

Nada tem feito sentido, nos últimos tempos.
O caos instarou-se em minha vida, em meus pensamentos, em meus sentidos.
O que era absolutamente certo, agora passa por reavaliações constantes.
O que era absolutamente errado, passou a ser analisado sob várias formas, que por vezes tem me mostrado que errada estava eu.
Conceitos, certezas e, graças, medos estão me dando adeus.
Já não os tenho. Já não os quero.
A bagunça dessas mudanças, em alguns momentos, me faz querer não ter mudado.
mas passa. E eu torno a lidar com tudo isso como sempre lidei. Corajosamente. eu sou o fogo da coragem. Assim foi dito. Através de meu nome.

sexta-feira, outubro 01, 2004

Complicado e Perfeitinho

Conheço um rapaz que se parece muito com o Haley Joel Osment, o moleque de O Sexto Sentido, AI e Corrente do Bem.
Deve ser horrível.
É horrível, por certo.
Parecer-se com um menino que via gente morta, que era um pinóquio moderno e que morreu tentando salvar a humanidade, parece-me um fardo deveras pesado.
Parecer-se com alguém que em tantas histórias foi digno de pena não deve ser nada fácil.
Ele preferia ser parecido com o Tom Hanks.
Feiosinho, mas pegando a Catherine Zeta-Jones.
Se dando bem sempre.

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Fui assistir Meninas Malvadas. Ótimo para ver, rever e ver novamente, na sessão da tarde, até enjoar. <> Quanta originalidade! < / ironia >


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Fui assistir Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Maravilhoso. Saí do cinema nostálgica. Com saudade do que não vivi, e do que ainda vou viver. E não querendo esquecer nada.