quinta-feira, dezembro 23, 2004

A Vida

A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, já passaram 50 anos!
Agora é tarde para ser reprovado...
Se me fosse dada, um dia,
outra oportunidade, eu nem olhava
o relógio. Seguiria em frente e
iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada inútil das horas...

[Mário Quintana]

Feliz Natal a todos. Um ano novo repleto de paz, sucesso e felicidade.
Beijos,
da Tarci

(temporariamente desligada e/ou fora da área de cobertura.)

terça-feira, dezembro 21, 2004

Viável

Vou bem.
Fingindo só um pouco.
Que não sinto saudade.
Que tenho controle sobre esta situação.
Que está tudo bem.
Vou.
Esquecer de você.
Esquecer de mim.
Tentar esquecer que eu sou você.
Lá.
Viver um pouco.
Mesmo que seja medíocre viver assim.
Sem você.
Vou ali.
Por que ali é o lugar mais longe.
E eu não quero ficar longe.
Tampouco perto.
Volto logo.
E logo, você bem sabe: no meu vocabulário é o quanto antes.
Não se esqueça de mim.
Talvez, depois de tentar, eu esqueça.
E me perdoe por não tentar você.




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(Quatro linhas. Termine como quiser.)

sábado, dezembro 18, 2004

Cereja

- Festinha da empresa ontem. Ultra-Super-Mega-Hiper Legal.
- Dancei. De valsa a vanerão, de La Bamba a É o Tchan no Havaí. Totalmente sóbria.
- Não ganhei nada. Não sei de nada. Não quero nada.
- Prazer, Listel.
- Aquele menino bonito foi lá longe, pegar onda. Aquele outro vai trabalhar e prometeu presentes. Aquele outro é misterioso. E vem de lá longe.
- Tem quem tenha alergia a hortelã. Olhos vermelhos. Dor de cabeça. Um leve "barato".
- Saudade já.
- Quem mandou se apaixonar, hein?! Agora sofre, ô abestada.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Nuvens

Em seus sonhos.
Chamando-o de meu. Meu?
Desde quando és propriedade de alguém?
Desde quando alguém é de alguém?
És meu, por ganho de causa.
Afinal, tu me escolheste.
Todas podem querer mas, quem está a seu lado sou eu.
És meu. E nada nem ninguém tira você de mim.
És meu?
Deixei-me cativar. Mas não te tenho. E sei disso.
Finjo que és meu. Finjo que sou sua.
E essa será minha verdade.
Até que se prove o contrário.

Eu sou sua menina.
Ele é o meu rapaz.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Rosa

Estou melhor.
Questão de ponto de vista.
Ou estou melhor. Ou acostumei com a dor.
Tudo bem. Ao menos, tornou-se suportável.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Contra

Descobri o que dói. E dói demais da conta.
Uma contratura muscular, causada por diversos fatores.
Pescoço, costas, braço direito.
As pernas também dóem. Mas com essa dor eu já estou deveras acostumada.
Na base de analgésicos e mais analgésicos, vou levando.
Esperando as férias. Torcendo para que, daqui a uma horinha, doa menos.
Sorte incrível a minha, não?

domingo, dezembro 12, 2004

Imaginário

Me deixa dormir, por favor.
Um sono tranqüilo, tão comumente concedido aos justos e negado aos que se preocupam demais, aos que sonham demais, aos que amam demais.
Me deixa dormir, te peço.
Um sono tranqüilo, sem sonhos. Sem lembranças.
Até que eu acorde por mim mesma. Por que todo o cansaço se foi.
Por que as preocupações, os sonhos e o amor já não são demasiados. Nunca foram.
Me deixa dormir, sem lembrar do teu rosto pouco antes de pegar no sono e acordar com a sensação de que estivestes aqui, o tempo todo. Sem sentir que estás me observando atentamente, mesmo quando já não há luminosidade suficiente. Por que eu sei que me observas. Por que também te observo.
Me deixa dormir. Ou não deixe de vez.

Todo o sentimento

[Chico Buarque]

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu





sábado, dezembro 11, 2004

O Balde

Vão lá. E deêm um abraço na Daniela e no Marco por mim.

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Primário

E hoje eu estou: feliz. Feliz.
Cansada até a alma. Exausta.

Feliz. Feliz.
O resultado da Interdisciplinar da faculdade sai amanhã. E, quem sabe, eu fique triste. Triste.
Acho que não. Já estou preparada. E sei que dei mancada. Desde o princípio.

Feliz. Feliz.
E tensa demais.
Tanto que os músculos começam a denunciar-me.
Massagem. Urgente. SOCORRO!

Feliz. Feliz.
As meninas lá do trampo são muito queridas mesmo. E eu me apeguei bastante às duas. Cada mania, cada tristeza, cada irritação, cada alegria. São AS minas.

Feliz. Feliz.
Uma sensação esquisita. Dever cumprido, talvez.

Feliz. Feliz.
Acho o Natal uma data deveras comercial. Isso é ruim?

Feliz. Feliz.
Sem motivos aparentes.

Feliz. Feliz.

quarta-feira, dezembro 08, 2004

Desvarios

Vemos o que ninguém mais vê.
Ao menos, deveríamos.
Carneiros através de caixas.

terça-feira, dezembro 07, 2004

Férias

Chiquititas.
:~

domingo, dezembro 05, 2004

Tardes. Tão tarde.

Ouvindo murmúrios há tanto esquecidos.
Relendo as velhas palavras.
Tendo a certeza do previsível.
Tão certo e atual, em qualquer tempo.
Círculos.
Posso ver e viver muita coisa diferente.
Mas verei e viverei tudo novamente.

sábado, dezembro 04, 2004

Iogurte e Amarena

Sorvete!!!

Quente

Calor infernal.
Quero sorvete!
E nem precisa ser Häagen-Das-Seis-Reais-Bola, que eu não sou tão exigente assim. Mas que é bom... Ai ai.

Odeio férias.
Essa ociosidade me deixa nervosa.