sábado, fevereiro 28, 2004

EM CORES Começou com o verde. O verde com que começo toda nova história. Mas era um verde diferente. Era um verde mais brilhante, uma tonalidade especial, uma história ímpar e que, mesmo antes de começar, tinha um brilho fora do comum, pois sabia ser marcante. A princípio, não notei o brilho especial daquela cor, até porque estava escuro e estava começando várias histórias ao mesmo tempo, com outros tons de verde. Mas o brilho tornou-se intenso. E foi praticamente impossível fingir que já não estava percebendo; até que chegou o momento em que não quis mais negar o que via: queria era me perder no tom róseo de teus lábios, na brancura do teu sorriso e me embriagar com o brilho de teus olhos. E vi o verde brilhante se transformar. E se transformou em azul. Um azul que me deixou fascinada. O mesmo azul que nos encanta num dia de sol, com o céu limpo. Um azul terno. A ternura no azul. Mas, tão rapidamente quanto o verde se transformou, este azul deu lugar ao rosa. O rosa do carinho, do bem-querer, da amizade; enfim, o rosa que embalou nossos momentos juntos. E o rosa torna-se cada vez mais intenso, quase um vermelho. Mas me pergunto: o que estaria intensificando esse rosa? Seriam as lembranças de nós? Seriam os momentos que estamos vivendo juntos, apesar da distância que nos separa? Será essa saudade? Pensei muito e concluí que a saudade é incolor. É isso mesmo. Ela é incolor e, por ser assim, nos faz ver nitidamente, através dela, todas as outras cores e tudo o que se sente. Sinto saudade, com certeza. Mas essa saudade deve-se a tudo o que estamos vivendo, e a este sentimento, que não sei definir, mas que faz meu coração bater mais forte, toda vez que leio suas palavras ou ouço sua voz. Peço-te que, por favor, continuemos escrevendo essa história. Muitas outras cores estão por vir...

quinta-feira, fevereiro 26, 2004

UM LIVRO Passei metade de minha vida passando a limpo os erros e os mal-entendidos que os outros insistiam em deixar gravados em mim. Eles levavam consigo toda a boa prosa e as mais lindas estrofes que já escrevi mas sempre deixavam para trás as frases mais agressivas, os parágrafos que havíamos escrito nos momentos de menor inspiração e os textos avulsos, que escreveram sozinhos e, que foram manchados por minhas lágrimas. E eu, pacientemente, virava a página. E no vazio dessa nova página, minha imaginação e meu amor me levavam a reescrever tudo o que me havia sido deixado, com as mais belas palavras e com canetas de todas as cores. E, agora, começo cada nova história com o verde. Com a esperança. Com o coração e o livro de minha vida abertos. Venham amigos, e com coragem, escrevam! Já estava muito cansada de escrever e reescrever sozinha.
MAIS UM RECADO: Flávia, obrigada pelo seu comentário sobre minha mudança para São Paulo. Peço que, por favor, você não se sinta responsável por meus ideais e minhas ações. Sei que você só quer o meu bem mas, pode ter certeza absoluta, de que é isso o que eu quero também. E não estou P com você. Te amo muito. Beijos.

domingo, fevereiro 22, 2004

RECADO:
"A VIDA É UM MILHÃO DE NOVOS COMEÇOS, MOVIDOS PELO DESAFIO SEMPRE NOVO DE VIVER E FAZER SONHAR"ei, moço, busque sempre esses novos começos e seja muito feliz, pois você merece.

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Ô saudade! Não sei definir o tamanho da saudade que estou sentindo; não me arrisco a dimensioná-la, pois é maior do que tudo que já senti. Fico com muita pena dos outros povos, que não têm essa palavra em seus vocabulários. Viver sem "saudade" deve ser extremamente difícil. Sem "saudade", como expressaríamos essa vontade de estar perto, de fazer tudo de novo ou, melhor ainda, de fazer tudo diferente (e melhor)? Sem "saudade", seríamos escravos de um sentimento anônimo, que por vezes, nos dá ânimo, enquanto, em outros momentos, nos faz chorar. Sem "saudade", os amores não teriam sentido, e a cada aperto no coração não diríamos "ai, que saudade" e sim, "ô dorzinha chata e insistente...". Pena eu sinto de quem não tem saudade, pois, como diz Pablo Neruda, só uma pessoa quer tê-la: aquela que nunca amou. Por isso, eu gosto de ter "saudade" e de senti-la daqueles que me fazem ou me fizeram feliz... Saudades inimagináveis de todos. Beijos.
Minha criatividade é de uma inutilidade tão grande que chega a me assustar:
O Caso do Doutor LineuE o Lineu?... Ó sim! O Lineu morreu. Quer dizer, não morreu. Foi "matado". Mas mesmo assim tá morto. Então, podemos concluir, que ele não tem mais vida, ou seja, morreu. A grande(!) dúvida que assola os lares brasileiros, não é se o Lineu morreu ou deixou de morrer, e sim, quem matou o Lineu. Tadinho do Lineu. Uma filha louca, um genro galinha, um neto neurótico, um sobrinho "marvado" (e bonitão, sem sombra de dúvidas), oras, uma família completamente destrambelhada; além de todos os funcionários, amigos e conhecidos que tiravam o sossego do pobre homem. Acho que ele preferia morrer mesmo. Surge, então, mais uma possibilidade: ele não morreu e nem foi "matado", se matou de tanto desgosto... É, quem sabe... Mas, após essa divagação irrelevante, voltemos à dúvida inicial: quem matou o Lineu? Terá sido a Darlene, que quer aparecer no jornal a todo custo, mesmo que nas páginas policiais? Ou a Eliete, que tentou vender umas muambas prô velho e ele ameaçou denunciá-la por vender CD pirata? Talvez tenha sido aquela ex-integrante do Rouge, que num momento de insanidade temporária tenha invadido os estúdios globais e assassinado o primeiro cara que viu pela frente... é, talvez... sei lá... Bom, o que sei é que EU NÃO MATEI O LINEU! E gostaria que você, meu caro Watson, ehr... ops, quer dizer, meu caro leitor, associe-se ao MENMOL (Movimento EU NÃO MATEI O LINEU!) mandando, na caixinha do comentários ou no e-mail, se for muito comprometedor, o seu álibi. Venha você também dizer:
EU NÃO MATEI O LINEU! e prá dizer a verdade, nem sei do que ele morreu. P.S.: Várias personalidades, de grande destaque no meio artístico, já estão enviando suas desculpas esfarrapadas. Quem viver, VERÁ! O que não é o caso do Lineu, que, para nossa tristeza(!), bateu as botas e morreu.

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

NOTÍCIA: Contratado o ator-protagonista da nova novela do Corinthians. O elenco, carente de reforços, está exultante e aprova, com entusiasmo, a nova contratação; assim como os telespectadores noveleiros que torcem, novamente, por um final feliz (afinal, a esperança é a última que morre). Oswaldo de Oliveira está de volta às produções corintianas, após ter feito participações em algumas novelas em outros cenários. Já conhecido no meio, Oswaldo terá a responsabilidade de dar vida para a figura tão querida de Sassá Mutema, em um remake da trama global O Salvador da Pátria. Fiéis aos capítulos dessa nova, porém conhecida, história aguardam ansiosos o sucesso desse novo projeto. E o que a autora pode desejar é um bom trabalho à todo o elenco, que mostrará, enfim, que não está nesse mundo a passeio.
"É uma grande rexponsabilidade mas tudo em nome do grupo"
revela o consagrado Oswaldo de Oliveira.

terça-feira, fevereiro 17, 2004

Pois eu,
eu só penso em você
Já não sei mais por que
Em ti eu consigo encontrar
Um caminho
Um motivo
Um lugar
Pra eu poder repousar meu amor.

domingo, fevereiro 15, 2004

estou pensando, seriamente, em me mudar para São Paulo. opiniões, contra e a favor, serão aceitas na caixinha dos comentários. colaborações como: um teto, um emprego, uma indicação de uma boa faculdade, e outras cositas mais, também. P.S.: o São Paulo ganhou do Corinthians. ai, que triste!

sábado, fevereiro 14, 2004

FIM DO DIA Vez ou outra, me pergunto onde estou. Quer dizer, não quem sou, mas quem eu era. Onde está a menina que sofria tanto e tornava-se reclusa de um mundo imaginário de cristal? Onde está aquela garota, retraída, desconfiada e inacessível, que vivia em mim? Acho que a perdi ou a tranquei em alguma gaveta. E não consigo me lembrar onde deixei a chave... Em seu lugar, existe hoje, uma pessoa amiga, dedicada e insegura. É, esse deve ser o único resquício daqueles tempos. Essa insegurança estúpida que me dói demais e, que desconfio ser o motivo de minhas "tristezites" agudas. Mas não vou, e nem posso, me render às lembranças dolorosas desse passado. Nada disso importa mais. O que quero é ser feliz. E serei.

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

sonhei que a Wanessa Camargo havia morrido em um trágico acidente de carro. acho que tá na hora de eu ocupar melhor o tempo que fico dormindo.

quinta-feira, fevereiro 12, 2004

SAUDADES! O dia de hoje foi marcado por saudades, e uma imensa vontade de fazer tudo de novo. E ter aberto os olhos antes e ter chegado a conclusão de que "foda-se" o que os outros vão pensar e dizer: a única coisa que verdadeiramente importa é ser feliz. Percebi que mudei drasticamente nos últimos meses, e me acho melhor do que eu era. Estou mais bonita (sem falsa modéstia), mais extrovertida e menos influenciável. Agora, sou UMA pessoa boa e, não mais, uma MEIA-pessoa ótima. E me orgulho muito disso. Saudades, Saudades e mais Saudades.
não é o Rio mas não deixa de ser maravilhosa essa minha cidade... aonde você pode andar pela rua mais tranqüila de toda a cidade e encontrar músicos colombianos (ou coisa parecida) tocando, em suas flautas e seus violões, as músicas que tocam o coração: My heart will go on e And I love her. (Deus, perdoe, eles não sabem o que fazem...) Bah. Assim não tem condições... Outra hora eu posto as fotos. Agora tô sem tempo. Beijos

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

Jaraguá do Sul, 9 de fevereiro de 2003. (efeitos colaterais da viagem...)

Depois de 6 dias em São Paulo com minha mana, me vejo novamente em casa. Essa foi uma semana inesquecível. E a bela burra autora deste blog foi esquecer justamente das lembrancinhas... (nada que o Sedex não resolva). Foi extremamente gratificante conhecer alguns amigos de minha irmã (e, se eles quiserem, meus amigos também): Maurício, Che, Valdir, Branco, Fábio, Berg, Márcio, Beto (da padoca), Amanda, Silvia, Priscila, dentre outros. Sem contar que eu conheci os cinco integrantes do Br'oz: Oscar, Filipe, André, Jhean e Matheus. Putz. Quase chorei de tanta emoção. a FESTA foi maravilhosa e já marquei na minha agenda, que também ficou em São Paulo, que no ano que vêm num vai ter nada que me faça não ir. Posso estar com cólera, tifo ou, sei lá, sem dinheiro... mas irei. O Marco é maravilhoso. É uma das pessoas mais maravilhosas que eu já conheci e foi muito bom conhecer Thiago, Rafael, moskito, Raffaella, Brisa, Juliana Kataoka, Daniel Lima, Pedro Nunes e esposa, e, é claro, Daniel Bastos; e outras pessoinhas lindas e meigas que, infelizmente, a autora não lembra o nome... Minha querida irmã estava mais anormal do que de costume devido aos efeitos da cachaça então, qualquer coisa que tenha sido dita, esqueçam (ela já esqueceu). saudades!... Beijos. PS: Quando as fotos (que esqueci em sampa) chegarem, eu posto aqui.

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

SÃO PAULO Misto de sentimentos que vão da perplexidade, por suas desigualdades gritantes, para a admiração, por seu dinamismo e pelas pessoas, que fazem dessa cidade um espetáculo interativo que nos faz rir e chorar. Três dias. Posso dizer, com sinceridade, que a primeira impressão não foi a melhor. Mas a cada dia, fico mais impressionada pelo fato de me sentir "em casa". Obrigada, São Paulo. Suas boas-vindas me fizeram perceber que tudo depende da maneira que você encara.
BBB4 Sinceramente, acho esse tipo de programa de uma inutilidade sem tamanho. A televisão brasileira poderia ocupar sua programação com algo menos efêmero do que essa febre de realidade explícita. Confesso que assisto. Não teria uma opinião formada sobre algo que desconheço. Sei que é uma opção minha e que posso desligar a TV ou mudar de canal. O que me desperta a atenção, nesse tipo de programa, são a dimensões dadas aos sentimentos mais corriqueiros da humanidade: medo, ambição e inveja. Nossas vidas são mascaradas por tudo isso. Será que é preciso que pessoas sejam trancafiadas em um ambiente monitorado para percebermos o quanto as pessoas podem ser influenciáveis, fúteis e falsas? Façamos uso da franqueza: qualquer pessoa com idade mental acima de 8 anos sabe disso... Felizes são os que acreditam na inocência dos homens e não se decepcionam, ao longo da vida, por isso.