sábado, fevereiro 14, 2004

FIM DO DIA Vez ou outra, me pergunto onde estou. Quer dizer, não quem sou, mas quem eu era. Onde está a menina que sofria tanto e tornava-se reclusa de um mundo imaginário de cristal? Onde está aquela garota, retraída, desconfiada e inacessível, que vivia em mim? Acho que a perdi ou a tranquei em alguma gaveta. E não consigo me lembrar onde deixei a chave... Em seu lugar, existe hoje, uma pessoa amiga, dedicada e insegura. É, esse deve ser o único resquício daqueles tempos. Essa insegurança estúpida que me dói demais e, que desconfio ser o motivo de minhas "tristezites" agudas. Mas não vou, e nem posso, me render às lembranças dolorosas desse passado. Nada disso importa mais. O que quero é ser feliz. E serei.

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