- Eu só queria não me confundir tanto. Não querer saber tudo. Não fingir entender.
- "Eu sou o bom entre os dez mais." As finanças não poderiam estar piores.
- Você sempre será.
- Casa nova. Vida nova. Alguns problemas novos. Outros, nem tanto.
- Ai. Que medo.
- É uma menininha. Serei tia de uma menininha.
- Sei que você já não quer meu amor. Sei que você já não gosta de mim. Sei que eu não sou quem você sempre sonhou. Mas vou reconquistar o seu amor todo pra mim.
- Anna Júlia.
- Evite as rugas em 2005.
- E os comentários infelizes também.
- Nhá. Pra resumir: estou bem. Mais ou menos bem. Mas bem do mesmo jeito.
- Saudade.
sábado, março 05, 2005
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Jornada
...I Don't Know Why You Say Goodbye
I say Hello...
Um enorme sorriso, um cumprimento e uma pergunta pra todos aqueles que me ignoram: "Bom dia, tudo bem com você?"
Nada disso muda o que sinto por vocês. E se essa é a intenção, desistam.
I say Hello...
Um enorme sorriso, um cumprimento e uma pergunta pra todos aqueles que me ignoram: "Bom dia, tudo bem com você?"
Nada disso muda o que sinto por vocês. E se essa é a intenção, desistam.
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
terça-feira, fevereiro 22, 2005
Trovas de muito amor para um amado senhor
[Hilda Hilst]
Nave
Ave
Moinho
E tudo mais serei
Para que seja leve
Meu passo
Em vosso caminho.
(I)
* * *
Dizeis que tenho vaidades.
E que no vosso entender
Mulheres de pouca idade
Que não se queiram perder
É preciso que não tenham
Tantas e tais veleidades.
Senhor, se a mim me acrescento
Flores e renda, cetins,
Se solto o cabelo ao vento
É bem por vós, não por mim.
Tenho dois olhos contentes
E a boca fresca e rosada.
E a vaidade só consente
Vaidades, se desejada.
E além de vós
Não desejo nada.
(XIII)
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Convicção
Aqui jaz um post completamente indignado, fútil e raivoso.
Nem tudo são flores. Na bem da verdade, nada o é.
Nem tudo são flores. Na bem da verdade, nada o é.
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
Blackbird
Eu desisto. Desisto de tentar entender qualquer coisa. Me peguei pensando em ti, por esses dias... Saudade. Desisto de tentar esquecer certas coisas. Só desejo o teu bem, meu bem. Desisto da resignação, covarde e irracional. Sabia? Desisto de tentar mudar o mundo. Talvez tenha ido longe demais nessa empreitada. Esse é o procedimento, senhor. Só um momento por gentileza. Desisto da precipitação. Taxativo, como sempre. Não adianta insistir. Desisto dessas palavras. E afofo o travesseiro. Boa noite. Boa noite.
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Vai passar
[Francis Hime - Chico Buarque/1984]
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade
Essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade
Essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
sábado, janeiro 29, 2005
Novela
Quando a minha tia veio me dizer que a Lady "Daiana" estava grávida novamente, eu pensei, seriamente, que talvez ela sofresse de mal de Alzheimer.
terça-feira, janeiro 25, 2005
Céu da Boca
Eu gosto de Pitty, fui a um show da Ivete Sangalo, torço pro Jean e tenho um fotolog.net. (E canto Festa no Apê, do Latino, quando estou de bom-humor).
E aí? Quem se habilita pra primeira pedra?
E aí? Quem se habilita pra primeira pedra?
sábado, janeiro 22, 2005
quinta-feira, janeiro 20, 2005
Alucinógeno
Eu vi uma lua cor-de-rosa. Eu vi rosas cor-de-rosa. Eu vi a imensidão azul sob meus pés. Vi nuvens brancas. E o céu dourado.
Vi teus olhos, e neles me perdi. Mas não sinto tua falta. Mentiria, se dissesse o contrário.
Me preocupo e me preocupo sempre. Quem dera não ser assim. Quem dera me deixar levar. Quem dera não me ater a tantos detalhes. Não percebê-los. Não sentí-los, talvez.
Quem me dera ir ao encontro do ouro do céu, e não ter medo.
Você estaria a meu lado. Está sempre. E nada temo.
Eu vi rosas e um céu dourado. E você estava comigo. E seus olhos não podiam crer no que viam. Te disse, bem baixinho, num sussurro a seus ouvidos, que tudo não passava de um sonho. A única coisa real era você. Você do meu lado. Minha realidade, meu sonho... de consumo, talvez.
Crê. Não é todo dia que se vê luas cor-de-rosa ou se sonha dessa forma. Não é todo dia que a gente se apaixona desse jeito. Não é todo dia que eu posso te dizer isso. Crê em meus sonhos. Sou suficientemente determinada para torná-los reais. Crê em mim.
Mas não te tornes incauto.
Posso te surpreender.
Vi teus olhos, e neles me perdi. Mas não sinto tua falta. Mentiria, se dissesse o contrário.
Me preocupo e me preocupo sempre. Quem dera não ser assim. Quem dera me deixar levar. Quem dera não me ater a tantos detalhes. Não percebê-los. Não sentí-los, talvez.
Quem me dera ir ao encontro do ouro do céu, e não ter medo.
Você estaria a meu lado. Está sempre. E nada temo.
Eu vi rosas e um céu dourado. E você estava comigo. E seus olhos não podiam crer no que viam. Te disse, bem baixinho, num sussurro a seus ouvidos, que tudo não passava de um sonho. A única coisa real era você. Você do meu lado. Minha realidade, meu sonho... de consumo, talvez.
Crê. Não é todo dia que se vê luas cor-de-rosa ou se sonha dessa forma. Não é todo dia que a gente se apaixona desse jeito. Não é todo dia que eu posso te dizer isso. Crê em meus sonhos. Sou suficientemente determinada para torná-los reais. Crê em mim.
Mas não te tornes incauto.
Posso te surpreender.
quarta-feira, janeiro 19, 2005
Fantasmas
Eu queria não chorar quando falam comigo daquele jeito. Eu sei que não é comigo. Eu sei que estão bravos e que querem as coisas. E querem naquele momento. Mas sou educada. Até demais. E fico sem palavras. E fico sem ação. E fico triste. Que eu te fiz? Que culpa eu tenho? Que fazer?
Eu queria ajudar. Queria sim. E o que fizeram? Que fizeram comigo? Com tudo o que tenho e conheço? Dói. Dói demais. Eu não mereço isso.
Eu queria ajudar. Queria sim. E o que fizeram? Que fizeram comigo? Com tudo o que tenho e conheço? Dói. Dói demais. Eu não mereço isso.
sábado, janeiro 15, 2005
O empresário
"- E de que te serve possuir as estrelas?
- Serve-me para ser rico.
- E para que te serve ser rico?
- Para comprar outras estrelas, se alguém achar."
Será irresponsável apenas viver?
De que me servem tantos planos se, ao fim de tudo, nada tenho?
- Serve-me para ser rico.
- E para que te serve ser rico?
- Para comprar outras estrelas, se alguém achar."
Será irresponsável apenas viver?
De que me servem tantos planos se, ao fim de tudo, nada tenho?
terça-feira, janeiro 04, 2005
domingo, janeiro 02, 2005
Fórmula
Horas mais tarde. Dias depois.
Voltei.
E depois desse tempo que dediquei a mim mesma, tudo me parece mais simples, menos preocupante e mais bronzeado.
O mundo ficou dourado, num piscar de olhos.
Me diverti. Dei risada. Muita risada. Dancei. E dancei muito. Tanto, que até dói. E eu adoro dançar. Mesmo que doa.
E, sabe... Os anos que se passaram foram extremamente generosos comigo. A vida, como um todo, tem sido uma benção constante. Por tudo o que tenho. Por tudo o que conquistei. Por uma ligação à 12 minutos de um novo começo. Por conseguir enxergar isso tudo sozinha. Mas ter certeza de que não estou sozinha. Estou feliz. Sou feliz. Com meus altos e baixos. Meus "sete mil amores" impossíveis. Minhas tristezites agudas. Minhas eternas paixões. Comigo mesma, e minhas crises de egocentrismo[vide esse blog].
Saudade já. De quem está a caminho, e conquista o amor da tia desde já. De quem não conheço. De quem está longe. Dos que não estão tão longe assim. Dos que ficaram pra trás em meu caminho e, volta e meia, aparecem em meus sonhos. Dos que estão a meu lado. Sempre. Saudade.
De um passado maravilhoso.
De um futuro ainda melhor.
Voltei.
E depois desse tempo que dediquei a mim mesma, tudo me parece mais simples, menos preocupante e mais bronzeado.
O mundo ficou dourado, num piscar de olhos.
Me diverti. Dei risada. Muita risada. Dancei. E dancei muito. Tanto, que até dói. E eu adoro dançar. Mesmo que doa.
E, sabe... Os anos que se passaram foram extremamente generosos comigo. A vida, como um todo, tem sido uma benção constante. Por tudo o que tenho. Por tudo o que conquistei. Por uma ligação à 12 minutos de um novo começo. Por conseguir enxergar isso tudo sozinha. Mas ter certeza de que não estou sozinha. Estou feliz. Sou feliz. Com meus altos e baixos. Meus "sete mil amores" impossíveis. Minhas tristezites agudas. Minhas eternas paixões. Comigo mesma, e minhas crises de egocentrismo[vide esse blog].
Saudade já. De quem está a caminho, e conquista o amor da tia desde já. De quem não conheço. De quem está longe. Dos que não estão tão longe assim. Dos que ficaram pra trás em meu caminho e, volta e meia, aparecem em meus sonhos. Dos que estão a meu lado. Sempre. Saudade.
De um passado maravilhoso.
De um futuro ainda melhor.
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