Vontade de jogar tudo para o alto e não me preocupar, nem por um instante, com o que irá cair em minhas mãos, no chão, quebrar-se ou simplesmente voltar, como se nada houvesse ocorrido. Vontade de me perder. Deixar de lado todos esses sorrisos, tão verdadeiros e contraditórios, ao mesmo tempo. De não mais tentar achar uma solução para tudo. De não mais dispender tamanha atenção aos outros quando meus problemas me sufocam. Tudo é questão de ponto de vista. De foco. Do fato de nunca me colocar como foco de minhas ações. De nunca me perceber como sou, somente como devo ser. De estar a disposição de todos e acabar acreditando que não sou muito mais que isso.
Eu quero um tempo. Um tempo. Para não fazer absolutamente nada. Não pensar em nada. Não sofrer.
A exaustão me toma.
Nessa briga comigo mesma, ando perdendo dos dois lados.
Algum dia eu irei me convencer de que não vale a pena? Não sei.
Ter consciência disso é o que mais dói.
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