Me deixa dormir, por favor.
Um sono tranqüilo, tão comumente concedido aos justos e negado aos que se preocupam demais, aos que sonham demais, aos que amam demais.
Me deixa dormir, te peço.
Um sono tranqüilo, sem sonhos. Sem lembranças.
Até que eu acorde por mim mesma. Por que todo o cansaço se foi.
Por que as preocupações, os sonhos e o amor já não são demasiados. Nunca foram.
Me deixa dormir, sem lembrar do teu rosto pouco antes de pegar no sono e acordar com a sensação de que estivestes aqui, o tempo todo. Sem sentir que estás me observando atentamente, mesmo quando já não há luminosidade suficiente. Por que eu sei que me observas. Por que também te observo.
Me deixa dormir. Ou não deixe de vez.
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